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Ex-presidente do INSS preso pela PF recebia propina de R$ 250 mil de entidade investigada

Alessandro Stefanutto teria aumentado ganhos ilícitos após assumir comando do órgão ligado ao Ministério da Previdência

Joaquim Mamede
Joaquim Mamede
Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – (Imagem/Reprodução/SBT News)

A Polícia Federal prendeu o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, nesta quinta-feira (13), durante a quarta fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema milionário de propinas e descontos ilegais em aposentadorias e pensões. Segundo a PF, Stefanutto passou a receber R$ 250 mil mensais em propina de uma das entidades envolvidas no esquema após assumir o comando do instituto.

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Propina milionária e empresas de fachada

De acordo com a representação da PF, os pagamentos eram realizados pela Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), por meio de empresas de fachada criadas para ocultar os repasses. Antes de ser nomeado para o cargo, Stefanutto já recebia valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil mensais da entidade, mas os ganhos aumentaram significativamente com sua indicação pelo então ministro Carlos Lupi.

Servindo como procurador da Receita Federal, Stefanutto ocupou cargos estratégicos no INSS desde 2011, incluindo o de procurador-geral federal especializado do órgão. Foi justamente em 2017, durante sua atuação, que a Conafer firmou o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) usado como base para os descontos indevidos em benefícios de segurados.

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Operação e prisões

Com o avanço das investigações, Stefanutto foi afastado do cargo pela Justiça e posteriormente demitido por ordem do presidente Lula, apesar das tentativas de Lupi em mantê-lo no posto.

Além dele, a PF prendeu o diretor da Conafer, Tiago Abraão Ferreira Lopes, e outros envolvidos no esquema. Foram expedidos mandados contra o presidente da entidade, Carlos Roberto Ferreira Lopes, que ainda não foi localizado.

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Entre os alvos também estão Antônio Carlos Antunes Camilo, o “Careca do INSS”, o ex-procurador-geral Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho e André Paulo Felix Fidelis, ex-diretor do órgão.

A operação ainda cumpriu mandados de busca e apreensão contra o ex-ministro José Carlos Oliveira, que passará a usar tornozeleira eletrônica, e o deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos-MG).

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Joaquim Mamede
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Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
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