Uma forte explosão em um polo industrial de Ezeiza, na região metropolitana de Buenos Aires, capital da Argentina, provocou um incêndio de grandes proporções e deixou pelo menos 24 pessoas feridas na noite desta sexta-feira (14).
O fogo se alastrou rapidamente por uma indústria química, depósitos de fertilizantes e uma fábrica de plásticos, com chamas que chegaram a impressionantes 20 metros de altura.
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Operação com 40 equipes de bombeiros trabalha para controlar as chamas
Para combater as chamas, cerca de 40 equipes de bombeiros e dois helicópteros foram mobilizados. Como medida de segurança, os moradores das residências próximas ao complexo industrial precisaram ser evacuados. O prefeito de Ezeiza, Gaston Granado, afirmou que a origem da explosão ainda não foi determinada, mas descreveu o incêndio como “enorme”.
As autoridades já descartaram a possibilidade de o acidente ter sido causado pela queda de uma aeronave, hipótese que havia sido considerada inicialmente. As operações de resgate e contenção do fogo continuam no local enquanto investigações são conduzidas para apurar as causas reais do incidente.
Como medida de segurança preventiva, as autoridades ordenaram a evacuação dos residentes das áreas residenciais próximas ao complexo industrial, uma vez que as chamas já haviam atingido várias moradias.
A cidade de Ezeiza, que abriga o principal aeroporto internacional da Argentina, mantém seu terminal aéreo. Localizado a aproximadamente 20 quilômetros da área do desastre, tendo suas operações aeroportuárias sem mudanças até o momento.
Em declaração sobre a situação, o prefeito de Ezeiza, Gaston Granado, reconheceu que a origem e as circunstâncias iniciais do acidente permanecem indeterminadas, ressaltando que “as explosões e o incêndio que se espalham por diferentes fábricas são enormes”.
Fabián García, chefe da Defesa Civil de Buenos Aires, projetou em entrevista ao Clarín, que os trabalhos de combate às chamas deverão se estender pela noite adentro.
Diante desse cenário, recomendou que a população local permaneça em suas casas com janelas fechadas, alertando sobre os riscos representados pela dispersão de partículas de cinzas e pela alta toxicidade da fumaça liberada na atmosfera.
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Colaboradora: Amanda Souza
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