
Na última sexta-feira (12/9), a professora Melina Fachin, filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, sofreu hostilidade no campus da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
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Segundo relato no Instagram, seu marido, o advogado Marcos Gonçalves, contou que um homem se aproximou, chamou-a de “lixo comunista” e cuspiu em sua direção. Melina leciona na instituição e dirige a Faculdade de Direito desde 2012.
Confira a publicação:
Em nota, Gonçalves repudiou o ataque e afirmou que casos assim refletem a radicalização política no Brasil. “Esta violência é fruto da irresponsabilidade e da vilania de todos aqueles que se alinharam com o discurso de ódio propalado desde o esgoto do radicalismo de extrema direita, que pretende eliminar tudo que lhe é distinto”, declarou.
Logo depois, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou posicionamento. A entidade classificou o episódio como uma grave afronta aos valores democráticos e ao convívio respeitoso dentro das universidades. Além disso, reforçou a importância de preservar o espaço acadêmico como lugar de diálogo. “Não podemos admitir que divergências políticas sejam transformadas em instrumentos de intimidação”, destacou.
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O caso repercutiu não apenas pela gravidade da agressão, mas também pelo fato de envolver uma professora reconhecida na área do Direito. A expectativa agora recai sobre as medidas que a universidade e as autoridades podem adotar para esclarecer o ocorrido e evitar novos episódios semelhantes.
Colaborou: Joaquim Mamede






