O clima de festa tomou conta de Lima na noite de hoje (29), quando o Flamengo garantiu mais um capítulo histórico ao vencer o Palmeiras por 1 a 0 e erguer sua quarta taça da Libertadores. Depois de 1981, 2019 e 2022, o Rubro-Negro volta ao topo continental e se torna o primeiro clube brasileiro tetracampeão da competição — um feito que coloca a equipe em um patamar ainda mais seletivo no futebol sul-americano.

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Herói improvável e sentimento de revanche

A partida ganhou contornos épicos graças a Danilo, que assumiu a vaga de Léo Ortiz e brilhou como poucos esperavam. O zagueiro aproveitou cruzamento no segundo tempo e marcou de cabeça o gol que garantiu a glória rubro-negra. O lance também resgata uma curiosidade marcante: em 2011, quando atuava pelo Santos, ele já havia deixado sua marca em outra final de Libertadores.

O título chega como resposta a um capítulo doloroso: a decisão de 2021, em que o Flamengo acabou derrotado pelo Palmeiras. Tanto que a frase “ninguém morre nos devendo” apareceu em peso nas arquibancadas peruanas, ecoando o sentimento de revanche da torcida.

Caminho para outro título

E a festa pode continuar. Com vantagem confortável na tabela, o Flamengo tem grande chance de confirmar o título do Brasileirão já na quarta-feira, diante do Ceará, no Maracanã. Um cenário que lembra o brilhante 2019, quando o clube também levantou os dois troféus na mesma temporada.

Danilo entra para seleto grupo

O zagueiro agora divide espaço com apenas dois nomes que já balançaram as redes em finais de Libertadores pelo clube: Zico e Gabigol. O Galinho brilhou em 1981, enquanto Gabigol construiu sua história marcando em 2019, 2021 e 2022.

Filipe Luís faz história

Filipe Luís também vive noite especial. Ao conquistar sua primeira Libertadores como técnico, ele passa a integrar o seleto grupo de profissionais que venceram o torneio como jogador e treinador.

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