O Botafogo anunciou, na noite desta quarta-feira (17), a saída do técnico Davide Ancelotti, que não seguirá no comando da equipe em 2026. Junto com o treinador italiano, também deixam o clube o preparador físico Luca Guerra e os auxiliares Luis Tevenet e Andrew Mangan, encerrando um ciclo marcado por bons resultados esportivos, mas também por divergências nos bastidores.

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NOTA OFICIAL

Davide Ancelotti não é mais o técnico do Botafogo.

O Botafogo informa que Davide Ancelotti não é mais o técnico da equipe principal. O preparador físico Luca Guerra e os auxiliares Luis Tevenet e Andrew Mangan também estão de saída. A decisão foi tomada após… pic.twitter.com/odSXlMXdSc

— Botafogo F.R. (@Botafogo) December 17, 2025

Avaliação positiva, mas com ressalvas

Após o fim da temporada, a diretoria alvinegra concluiu uma análise positiva do trabalho de Davide Ancelotti à frente do time. No entanto, subtítulo em linha: mudanças na comissão técnica passaram a ser consideradas inevitáveis, principalmente em relação ao departamento físico. A cúpula do futebol entendeu que ajustes eram necessários para a próxima temporada.

Lesões acendem alerta no clube

Desde a chegada de Davide, o Botafogo conviveu com uma sequência de lesões musculares em jogadores importantes. Internamente, a diretoria avaliou que a carga de treinos aplicada pela comissão técnica poderia estar entre os fatores determinantes para o problema. Embora o treinador tenha sinalizado ajustes ao longo do ano, o clube considerou que as mudanças não surtiram o efeito esperado.

Impasse define desfecho

Diante do cenário, a decisão da diretoria foi pela saída de Luca Guerra. Inicialmente, Davide Ancelotti aceitou a medida, mas, posteriormente, deixou claro que não abriria mão do preparador físico, considerado um de seus principais aliados. Com posições irredutíveis de ambos os lados, o clube optou pelo encerramento do contrato, que iria até dezembro do próximo ano.

Olhar para 2026

Pessoas próximas ao treinador indicam que Davide também levou em conta o início desafiador da próxima temporada, com Campeonato Brasileiro já em janeiro e disputa da pré-Libertadores em fevereiro. Diante do cenário e do desgaste interno, a separação foi considerada o melhor caminho para as duas partes.

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