
Em resposta ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo do Rio de Janeiro declarou que a Operação Contenção, realizada em 28 de outubro nos Complexos da Penha e do Alemão, foi conduzida “dentro dos parâmetros legais e constitucionais”. Segundo o documento assinado pelo governador Cláudio Castro, houve uso proporcional da força diante da ameaça representada pela facção Comando Vermelho.
A ação mobilizou 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, com apoio do Ministério Público. Ao todo, foram cumpridos 100 mandados de prisão e 145 de busca e apreensão, resultando na apreensão de armas de guerra, explosivos e veículos.
Governo afirma ter seguido regras do STF
Castro destacou que a operação foi fruto de um planejamento de um ano de investigações, com reuniões das forças de segurança durante dois meses para definir estratégias. Ele ainda afirmou que a ação teve controle judicial e acompanhamento ministerial, além de respeitar as regras impostas pelo STF, como buscas diurnas, presença de ambulâncias e a proibição de uso de escolas e unidades de saúde como bases policiais.
O governador admitiu falhas técnicas em algumas câmeras corporais, mas garantiu que o problema foi reportado à empresa responsável. Um inquérito foi aberto para apurar a remoção de corpos antes da perícia, o que pode ter prejudicado a preservação das provas.
STF exige preservação das provas
Atuando como relator interino da ADPF das Favelas, Moraes determinou a preservação e documentação integral de todos os registros da operação, atendendo a um pedido da Defensoria Pública da União (DPU). Assim,… LEIA MAIS!






