
O argentino Raúl Barboza, mestre acordeonista do Chamamé, nao resistiu ao sofrer um ataque cardíaco em seu apartamento na capital Francesa de Paris, morrendo aos 87 anos, nesta quarta-feira (27).
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O músico já vinha enfrentando problemas renais nos últimos meses. Nascido em Buenos Aires, Raúl ficou conhecido como “mestre do chamamé’, ritmo musical tradicional da região nordeste da Argentina que se espalhou por regiões como o Uruguai, Paraguai e sul do Brasil.
Tendo como instrumento típico sanfona, violão, contrabaixo, violino e harpa, o ritmo mistura tradições indígenas guaranis com música espanhola e polcas europeias.
Mais sobre Raúl Barboza
Raúl Barboza lançou mais de 50 álbuns durante a sua carreira, tornando-se uma referência do Chamamé após se estabelecer na França em 1987. Ao longo de sua trajetória, recebeu prêmios como o Grand Prix Charles Cros e a condecoração Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres.
Isso fez com que o músico se tornasse um dos maiores instrumentistas da Argentina, tendo grande importância para o folclore e cultura do país. Raúl passou cerca de seus anos longe dos palcos, se apresentando em Porto Alegre, no último dia 5 de agosto.
A apresentação proporcionou ao público do Teatro Renascença uma noite especial, contando ainda com a presença do guitarrista Benjamin Cíprian. A paixão de Raúl Barbosa pelo ritmo vem de berço. Ele é filho de um dos pioneiros do chamamé em Buenos Aires, Adolfo Barbosa.
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Quando ainda era criança, ganhou do pai um acordeon, aprendendo a tocar o instrumento com rapidez. Como resultado, ganhou reputação ainda jovem como prodígio do chamamé, iniciando uma carreira marcada pelo talento e habilidades com o instrumento musical tradicional.






