O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, lamentou o fato de ter que passar por um detector de metais antes do debate ocorrido na noite deste sábado (28), na Record.
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Em vídeo divulgado pelo Metrópoles no Instagram, o político foi questionado sobre a medida de segurança, afirmando ser algo lamentável. “É lamentável, né? A última vez que eu tive que passar por detector e revista foi quando eu fui lá na arquibancada norte da arena do Corinthians”, afirmou.
Boulos ainda declarou que o debate político se transformou em um “ringue de UFC”. “É triste a gente ver que um debate político com pessoas que deveriam ser civilizadas, que deveriam dar exemplo para os eleitores, tenha virado um bangue-bangue, virado um ringue de UFC”, destacou, dizendo que, de sua parte, nunca partiu para o lado da violência.
“Da minha parte, vocês acompanharam, nunca foi isso. Não agredi ninguém, ao contrário, fui agredido”, afirmou o candidato ao falar sobre as mudanças em relação à segurança nos debates, devido a casos como a cadeirada de José Luiz Datena em Pablo Marçal.
Números da pesquisa FESPSP
De acordo com dados de uma pesquisa realizada pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, divulgada neste sábado, 28 de setembro, Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) teriam um empate técnico na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
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Foram consideradas, durante o levantamento, 1.500 entrevistas realizadas de maneira presencial entre 23 e 25 de setembro, com margem de erro de até 2,5 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. Logo em seguida estão Pablo Marçal com 14,7%, Tabata Amaral com 9,1%, José Luiz Datena com 6,2% e demais candidatos.