Isabel Fillardis interpreta Rita de Cássia, mãe biológica de Angelina (Sophie Charlotte), que depois de anos desaparecida, voltou da Suécia milionária. A atriz nunca tinha feito participação em Malhação e já entrou pra sacudir a história.
Isabel Fillardis falou sobre sua personagem em Malhação no site oficial da novela. Confira:
É a sua primeira vez na Malhação?
“É minha primeira vez na Malhação e está sendo tudo bem diferente! O ritmo é outro, o veículo é diferente, o horário é diferente, o público é diferente, a personagem… Enfim, uma experiência ótima! Estou adorando!”
Como você construiu a Rita de Cássia?
“Acho que emprestei um pouco do meu porte, por eu ter sido modelo. A questão da postura, de falar corretamente… Isso tudo se encaixa na vida da Rita, por ela ter morado esse tempo fora do Brasil. Não me inspirei em ninguém. Faço tudo pela intuição. A gente vai seguindo o ritmo de gravação e se adaptando. Na Malhação, tudo é muito rápido. Estou ainda na fase ‘criação’ até encontrar o real tom da Rita.”
Será que a Rita vai conseguir conquistar o amor da filha? O que podemos esperar?
“Acho que ela conseguirá conquistar a Angelina, sim, mas a duras penas. Ela ainda vai passar por muita coisa até chegar ao ponto de viver uma vida feliz e tranqüila com a filha.”
O que você faria no lugar dela?
“Ai, é complicado! É uma situação em que nunca me coloquei. Tem muito pesar nessa história toda. Muita lacuna a ser preenchida. A Rita está indo bem. Resolvendo tudo de uma vez só. Admiro a atitude dela.”
E sobre o abandono de Angelina? O que você faria no lugar da sua personagem?
“Acho que ela fez isso em total desespero. Acho que ela queria esquecer da história que viveu. Claro que nunca iria esquecer a filha, mas ela iria amenizar a saudade, o sofrimento, indo pra bem longe. Com o passar do tempo e muito esforço, ela vem resolvendo tudo. Não é um caso fácil. Uma pessoa bem humilde sair do país pra trabalhar em outro, sem nem falar a língua daquele lugar, ao menos… O meu marido, que não chega a tanto, saiu daqui e foi estudar na Alemanha, mas, antes disso, ele trabalhava ajudando em obras onde sua mão-de-obra era requisitada. O que eu quero dizer com isso é que a Rita já sofreu muito para ter tudo que tem e é óbvio que ela não abrirá mão de nada, mesmo que a filha não entenda bem, até às últimas conseqüências.”
Você acha que ela foi correta? Tomaria a mesma decisão?
“É impossível julgar, impossível mensurar esse caso. Só você vivendo, sentindo na pele, é que você pode chegar a uma conclusão. Acho que ela foi muito forte e esperta. Eu jamais abandonaria minha filha. Não tem como! O resto não há como responder.”
