O “Mulheres Possíveis” deste sábado, dia 25, recebe a cantora Ivete Sangalo no encerramento da segunda temporada do programa. O tema desse episódio é “fã” e Ingrid Guimarães conversa também com a atriz e colecionadora de autógrafos Marília Pacheco.
Em entrevista gravada antes do anúncio da gravidez da cantora, Ingrid encontra Ivete no vestiário do Maracanã, onde ela estava gravando as chamadas para o programa “Estação Globo”, que vai ao ar no fim do ano. A entrevistada diz que, apesar de ter muitos fãs, também idolatra as celebridades: “Eu me amarro num artista. Um dia, vi o Cid Moreira e eu pirei. Eu estava numa churrascaria e só queria pedir para ele falar ’Ah, Mister M’, era só isso que eu queria”. O bom humor é uma das marcas registradas da baiana, que faz questão de falar com todos que estão à sua volta. Por isso, Ingrid pergunta se as vezes ela se cansa de ser parada a todo momento: “Desde pequena eu sou assim. Se eu entro num elevador e não troco uma palavra com ninguém, fico doente. As pessoas até estranham porque, como sou uma pessoa pública, elas esperam que eu não fale. Sei lá o que foi feito com a imagem do artista. Eu acho que o que diferencia o artista do público normal é que a gente aparece na televisão, tem a oportunidade de ganhar salários maravilhosos mais rapidamente e nos dão oportunidades muito mais velozes do que uma pessoa que trabalha no dia-a-dia. Isso é fato. É muita hipocrisia eu falar o contrário”, declara a cantora.
Para dar exemplos do quanto ama a fama e o carinho dos fãs, Ivete conta que não usa vidro fumê nos vidros de seu carro para poder ser reconhecida e ainda confessa que adora ser escoltada por batedores: “O batedor é a prova fiel do sucesso. Se tem batedor, bombou.” A baiana ainda revela que se um dia não for mais reconhecida, dará um jeito de ser notada e diz que sabe que algumas pessoas gostam dela, mas não de sua música. Fã das atrizes Glória Pires, Fernanda Torres e da cantora americana Beyoncé, Ivete Sangalo relembra um dia de tiete em Nova York: “Fui ao show de Beyoncé com um vestidinho branco curtinho. No fim do show ela falou: ’você, minha linda, de roupinha branca, obrigada por ter vindo’. Aí a Preta (Gil) ficou alucinada dizendo que Beyoncé tinha falado o meu nome e eu dizia que não. Eu e Preta ficamos gritando ’Beyoncé, we love you!’”. A cantora revela ainda que atualmente tira oito dias de folga em um mês e que no tempo livre gosta de malhar, nadar, ir ao cinema e ficar em casa descansando.
Ingrid encontra também com Marília Pacheco no Tablado, escola de interpretação no Rio de Janeiro. Ela coleciona autógrafos de diversos artistas, tanto nacionais quanto internacionais, e conta que começou a pedir a assinatura dos famosos para suas netas. Atualmente ela tem quatro pastas com cerca de 4000 autógrafos, entre eles o de Tom Jobim, Oscar de La Renta, Givenchy, Elton John e Jane Fonda. Mãe de quatro filhos e avó de sete netos, Marília revela que é fã incondicional de sua família. A paixão pelo mundo artístico é tanta que Marília começou a estudar teatro aos 60 anos e confessa que sente-se muito à vontade no palco. Na estréia da primeira peça, ela conta sua maior emoção: “Minhas netas subiram no palco e me pediram autógrafo”.
No fim, as três se encontram para um esquete. Ingrid faz o papel de Guigui, uma cantora super famosa e que não gosta de ser incomodada por fãs. Ivete é fã da cantora e Marisa é tia de Ivete. Guigui desdenha da fã que sonha em ser cantora como ela e faz pouco caso em tirar foto com as duas.
Mulheres Possíveis no ar todo sábado, às 21h30 no GNT.
