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Jair Bolsonaro confessa ‘surto’ ao tentar violar tornozeleira eletrônica

Ex-presidente confessou aos policiais que teve surto e tentou retirar tornozeleira

Amanda Souza
Amanda Souza
Jornalista e redatora há 7 anos. Escrevo o que vejo, o que sinto e o que vivo. De MT para o mundo que ainda sonho em conhecer.
Jair Bolsonaro (Foto: Facebook)
Jair Bolsonaro (Foto: Facebook)

O ex-presidente Jair Bolsonaro, preso na manhã deste sábado (22), afirmou à Polícia Federal ter usado um ferro de solda para danificar sua tornozeleira eletrônica na madrugada de hoje.

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O alarme do dispositivo foi acionado às 0h07, o que levou a equipe de segurança do ex-presidente, alertada pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF, a verificar o ocorrido. De acordo com os investigadores, o próprio Bolsonaro admitiu a ação. A equipe de escolta confirmou a violação e realizou a substituição do equipamento às 1h09.

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STF decreta prisão preventiva de Bolsonaro após violação de tornozeleira e risco de fuga

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso em sua casa na manhã deste sábado (22) e conduzido à sede da Polícia Federal em Brasília. A prisão, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é preventiva e não tem prazo determinado para terminar.

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A decisão foi baseada no risco à ordem pública e em indícios de que Bolsonaro estaria planejando uma fuga. Em sua fundamentação, Moraes citou dois fatores principais: a violação da tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente na madrugada de sábado e a convocação de uma vigília de apoiadores em frente à sua residência.

Sobre o ato público, o ministro afirmou que a convocação “configura altíssimo risco para a efetividade da prisão domiciliar decretada e põe em risco a ordem pública e a efetividade da lei penal”.

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A prisão preventiva foi solicitada pela PF e endossada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Ela é distinta da pena de 27 anos e 3 meses de prisão à qual Bolsonaro foi condenado por golpe de Estado em setembro, cujos recursos ainda estão em andamento.

A defesa do ex-presidente manifestou que a prisão preventiva causa “profunda perplexidade” e alegou riscos à saúde de Bolsonaro. Já o PL, em nota, classificou a medida como desnecessária e causadora de espanto. A ordem de Moraes será submetida à análise da Primeira Turma do STF na segunda-feira (24).

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Amanda Souza
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