Na tarde deste sábado (27/12), Jair Renan usou as redes sociais para informar que Bolsonaro (PL) voltou ao centro cirúrgico logo após enfrentar episódios contínuos de soluço. Recentemente, o ex-presidente passou por uma cirurgia realizada para correção de hérnias.
Jair Renan diz que Bolsonaro passou por cirurgia sob escolta de policiais armados
Em um post feito no “X” (antigo “Twitter”), e compartilhado nos Stories do Instagram, o vereador disse que foi visitar o pai e se assustou com a situação: “Assim que cheguei, me deparei com os médicos levando-o às pressas para a cirurgia.”, contou logo a princípio.
Em seguida, Jair Renan afirmou que tentou acompanhar o patriarca, mas foi barrado: “Tentei estar ao seu lado, dar força como filho, mas não permitiram.“, lamentou.
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Na sequência, o parlamentar ainda desabafou: “Estou com o coração na mão. É muita maldade impedir um filho de acompanhar o próprio pai em um momento tão crítico. No lugar do carinho e da presença da família, dois policiais armados estão, neste exato momento, acompanhando meu pai.“, disse por fim.
Veja:
Relembre e entenda
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o tratamento médico de Bolsonaro e impôs o cumprimento de algumas exigências. Entre elas, a permanência em uma ala reservada do hospital, com vigilância ininterrupta ao longo do dia. Isso com a presença de, no mínimo, dois agentes da Polícia Federal (PF) posicionados na entrada do quarto.
Além disso, a decisão proibiu o uso de computadores, telefones celulares e qualquer outro aparelho eletrônico no local, permitindo apenas os equipamentos necessários ao atendimento médico.
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Por fim, durante a internação, apenas a esposa, Michelle, tem autorização para permanecer ao lado do ex-presidente. Dessa forma, qualquer outra visita depende de autorização judicial. A medida se deve ao fato de o ex-presidente estar sob custódia, cumprindo pena na Superintendência da PF, em Brasília – em razão da condenação por tentativa de golpe de Estado.
Michelle influenciou adiamento de cirurgia para o Natal
Informações divulgadas pela Band indicam que a defesa do ex-presidente tinha condições de apresentar o calendário da cirurgia desde sexta-feira (19/12). Ainda assim, o documento só chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça (23/12), poucas horas antes do ministro Alexandre de Moraes autorizar a intervenção.
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