A atual proprietária da Fórmula 1, a Liberty Media tem avaliado a possibilidade de vender a categoria no próximo ano.
A empresa, vale dizer, assumiu o comando da Fórmula 1 no ano de 2017, quando adquiriu a Formula One Group e encerrou o reinado de anos da Bernie Ecclestone no comando da categoria.
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Sob gestão da Liberty Media, a categoria tem experimentado um período de crescimento significativo. Desde que a empresa assumiu o controle da Fórmula 1, tem se aumentado o interesse em sediar corridas. No ano passado, por exemplo, a competição se expandiu para 24 etapas e a base de fãs se intensificou de forma considerável se comparado com a década passada.
No ano de 2021, a intensa disputa entre Max Verstappen e Lewis Hamilton acabou coincidindo com o período pós-auge da pandemia de Covid-19, porém, a emoção daquela batalha não se replicou totalmente nos anos seguinte, mas, os GPs continuam atraindo recordes de público.
E seguindo a lógica de investimentos, a Liberty Media, segundo informações do Jornal The Times, tem considerado a venda da Fórmula 1 antes que o seu valor máximo seja potencialmente perdido. Ainda segundo as informações, as movimentações seriam mais provável de acontecer no próximo ano.
Antes, a Liberty Media já tinha resistido a uma tentativa de aquisição por parte do Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita, que tem expandido o seu portfólio esportivo notavelmente com a controversa série LIV Golf.
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A oferta saudita feita no ano de 2023 teria atingido um valor de US$ 20 bilhões, cerca de US$ 15,6 bilhões a mais do que a Liberty pagou pela Fórmula 1 seis anos antes.
E a possível venda da Fórmula 1 pela Liberty Media acaba levantando questões em relação ao futuro da categoria e quais novos investidores poderiam assumir o controle do esporte a motor mais popular do mundo.