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Líder religioso é denunciado por violação sexual

Acusações ao líder do Santo Daime apontam abuso de poder espiritual e relatos de outras possíveis vítimas

Joaquim Mamede
Joaquim Mamede
Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
Paulo Roberto Silva e Souza, o Padrinho Paulo Roberto, fundador e dirigente da igreja Santo Daime Céu do Mar — Foto: Reprodução/Youtube
Paulo Roberto Silva e Souza, o Padrinho Paulo Roberto, fundador e dirigente da igreja Santo Daime Céu do Mar — Foto: Reprodução/Youtube

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu, no último dia 4, a prisão preventiva do líder religioso Paulo Roberto Silva e Souza, de 76 anos, fundador e dirigente da igreja Santo Daime Céu do Mar, localizada em São Conrado, na Zona Sul do Rio. Conhecido como Padrinho Paulo Roberto, ele é acusado de violação sexual mediante fraude e violência psicológica. O caso corre em sigilo na 11ª Vara Criminal da Capital, de acordo com informações do ‘O Globo’.

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Acusações e investigação em curso

Segundo a denúncia, os crimes teriam sido praticados contra Jéssica Nascimento de Sousa, frequentadora da doutrina desde 2015. O MPRJ sustenta que, entre abril de 2022 e julho de 2023, o líder religioso teria se aproveitado da posição de autoridade espiritual, da confiança e da admiração da vítima para praticar atos sexuais, apresentados como parte de um suposto “processo de cura espiritual”.

Os promotores também apontam a existência de outras possíveis vítimas e citam depoimentos que descrevem um padrão de comportamento, marcado pelo desequilíbrio de poder entre líder e seguidoras.

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Relato da denunciante

Em entrevista, Jéssica contou que foi convidada, em 2020, para atuar como assistente pessoal de Paulo Roberto. Segundo ela, atendimentos espirituais passaram a ocorrer sob a promessa de confidencialidade. Conforme os autos, os contatos teriam evoluído gradualmente, sempre associados a justificativas religiosas ou terapêuticas.

A vítima afirma que, ao demonstrar desconforto ou tentar interromper os atendimentos, era convencida de que estaria colocando sua própria “cura espiritual” em risco.

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Outros depoimentos e relatos semelhantes

Além de Jéssica, outras mulheres relataram experiências semelhantes, algumas ocorridas em diferentes períodos e países, já que o líder religioso possui atuação internacional. Documentos obtidos apontam que, em 2007, denúncias semelhantes já haviam sido analisadas por conselhos ligados à doutrina, resultando em advertências internas.

Posição da defesa

No processo, a defesa de Paulo Roberto nega as acusações e afirma que as relações foram consensuais ou que os fatos estariam prescritos. A decisão sobre o pedido de prisão preventiva ainda aguarda manifestação judicial.

O caso segue em apuração, com acompanhamento do Ministério Público e sob segredo de Justiça.

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Joaquim Mamede
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