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Lula dá ultimato a ministros: ’60 dias’; entenda

Presidente estabelece corrida contra o tempo para Brasil diminuir uso de petróleo e gás.

Amanda Souza
Amanda Souza
Jornalista e redatora há 7 anos. Escrevo o que vejo, o que sinto e o que vivo. De MT para o mundo que ainda sonho em conhecer.
Presidente Lula – MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira (8), determinou a apresentação, em até 60 dias, de diretrizes para a elaboração de um plano com o objetivo de promover a “redução gradativa” da dependência de combustíveis fósseis no Brasil.

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A ordem foi expedida aos ministérios de Minas e Energia, Fazenda, Meio Ambiente e Casa Civil. Eles devem entregar, em “caráter prioritário”, uma proposta de resolução para análise do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Michelle Bolsonaro faz pedido 

Com fundo do petróleo, Lula acelera transição energética

O despacho, publicado no Diário Oficial da União, exige ainda que os ministérios elaborem “mecanismos de financiamentos adequados à implementação da política de transição energética”.

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A determinação visa estruturar um arcabouço financeiro robusto que garanta a viabilidade econômica do plano a longo prazo, atraindo também investimentos privados para setores estratégicos.

O texto faz referência específica à criação do Fundo para a Transição Energética, mencionado por Lula durante a COP30, no mês passado.

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A proposta do governo é que esse fundo seja abastecido com parte dos recursos futuros da exploração de petróleo, inclusive na região da Margem Equatorial.

Essa estratégia representa uma mudança de paradigma, usando a receita do setor fóssil para financiar sua própria substituição, em um ciclo que o governo chama de “transição justa e economicamente sustentável”.

A determinação ocorre após a COP30, encerrada em novembro sem um consenso global sobre um plano para eliminar os combustíveis fósseis. Apesar disso, o governo brasileiro avalia como um avanço o fato de o tema ter sido amplamente debatido durante a conferência, com apoio de aproximadamente 80 países.

A iniciativa nacional é vista como uma tentativa de liderar pelo exemplo, pressionando outras nações a adotarem compromissos mais concretos. Especialistas, contudo, alertam que o sucesso da medida dependerá da agilidade regulatória e da capacidade de evitar que os recursos sejam desviados para outras finalidades orçamentárias.

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