Lula reage após aprovação da proposta de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil pela Câmara

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu a aprovação da proposta de isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil na Câmara. O projeto foi enviado pelo governo ao Congresso e o petista celebrou a aprovação em publicação nas redes sociais.

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“A aprovação da isenção do imposto de renda, por unanimidade na Câmara dos Deputados, corrige uma grande injustiça com trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. Entre 2016 e 2022, a faixa de isenção não teve nenhum reajuste”, disse Lula.

Apesar de ter sido aprovada por unanimidade pelos deputados, o texto ainda será analisado pelo Senado. A proposta deve beneficiar cerca de 15 milhões de trabalhadores formais, dos quais 10 milhões devem deixar de pagar IR com a ampliação da faixa de isenção.

Confira: 

A aprovação da isenção do imposto de renda, por unanimidade na Câmara dos Deputados, corrige uma grande injustiça com trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. Entre 2016 e 2022, a faixa de isenção não teve nenhum reajuste. Ano a ano, milhões de brasileiros passaram a pagar cada… pic.twitter.com/teF11N24OK

— Lula (@LulaOficial) October 2, 2025

Custo para os cofres públicos

O presidente disse que milhões de brasileiros devem ser beneficiados com a proposta. “Ano a ano, milhões de brasileiros passaram a pagar cada vez mais imposto de renda sem ter ganho real em seu salário, pois o salário-mínimo também ficou congelado”, destacou.

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Anteriormente, Lula tinha feito a promessa de ampliar a isenção, durante campanha em 2022. Caso seja aprovado pelo Senado, a proposta entra em vigor a partir de 2026.
A isenção deve custar aos cofres públicos cerca de R$ 25,8 bilhões. Para compensar, Arthur Lira, relator da proposta, falou sobre a ideia de criar uma alíquota progressiva até 10% para quem tem rendimentos acima de R$ 600 mil no ano.

“Um grupo de pessoas muito ricas vai passar a contribuir com o mínimo. O nome disso é justiça tributária”, declarou o presidente que discursou recentemente durante Assembleia na ONU e fez críticas às medidas dos EUA envolvendo o Brasil.