
Durante cerimônia no Palácio do Planalto nesta terça-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço otimista do ano e tratou como superada a tensão com os Estados Unidos.
O petista afirmou que a polêmica taxação de 40% imposta pelo governo de Donald Trump a produtos brasileiros, que chegou a gerar temor de uma guerra comercial, mostrou-se um episódio ”irrelevante”.
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”Amigos”, diz Lula sobre relação com Trump
O presidente Lula afirmou que a tensão política causada pela taxação foi superada e, que no fim, isso serviu para fortalecer as relações com o Donald Trump.
“Mesmo a taxação que os Estados Unidos fizeram contra o Brasil terminou sendo irrelevante. Quando muita gente imaginava que eu e o Trump ia entrar em guerra, nós terminamos virando amigos”, declarou Lula, atribuindo o desfecho positivo ao diálogo.
A crise, que atingiu seu ápice entre julho e agosto, incluiu a aplicação da Lei Magnitsky pelo governo americano contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, numa retaliação direta ao processo que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O tom mudou após um encontro na ONU em setembro e uma ligação telefônica recente, na qual Trump elogiou a “química excelente” com Lula e afirmou: “Eu gosto dele”.
Donald Trump justificou a decisão da taxação citando que “ordens de censuras secretas e injustas para plataformas de mídia social dos EUA” e mencionou o que chamou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Esta fundamentação foi amplamente interpretada por analistas como uma clara e direta interferência na soberania e nos assuntos internos brasileiros.
Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que utilizaria a lei de reciprocidade, aprovada pelo Congresso Nacional em abril, que autoriza o governo brasileiro a implementar tarifas de igual magnitude caso a administração norte-americana não revogasse suas sanções.
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