
A proposta de endurecer as regras para o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal é rejeitada pela maioria dos brasileiros. É o que aponta a pesquisa Genial/Quaest em que mostra que 51% discordam da mudança, enquanto apenas 33% concordam.
A reprovação é expressiva em diferentes grupos. Entre os bolsonaristas, 59% discordam da proposta. Na direita não bolsonarista, a reprovação é ainda mais acentuada, atingindo 70%. Os eleitores independentes também se posicionam majoritariamente contra: 50% discordam.
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No campo da esquerda, o cenário é mais dividido. Entre os não lulistas, 46% discordam da medida. Já entre os lulistas, há uma leve vantagem para os favoráveis: 46% concordam, 34% discordam e 20% não souberam ou não responderam.
Proposta de Lei do Impeachment
O levantamento, realizado com 2.004 pessoas entre 11 e 14 de dezembro (margem de erro de 2 pontos), foi divulgado em um contexto de adiamento da discussão no Congresso.
Com aval do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a revisão da Lei do Impeachment foi retirada da pauta e só deverá ser votada em 2026.
A proposta de nova lei surgiu em 2023 como reação a uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF. O texto original, elaborado por uma comissão de juristas, previa, entre outros pontos, um prazo máximo de 30 dias para que o presidente da Câmara se manifestasse sobre denúncias por crime de responsabilidade contra o presidente da República, atualmente, esses processos podem ficar parados indefinidamente sem arquivamento ou andamento.
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