
A ministra Macaé Evaristo visitou a Vila Cruzeiro, um dos locais afetados pela operação policial no Rio de Janeiro, que resultou na morte de 121 pessoas. Durante a visita, conversou com moradores e líderes comunitários, presenciando de perto o sofrimento de famílias que perderam filhos, irmãos e sobrinhos. “Eram majoritariamente mulheres negras chorando. O clima era de muita dor e emoção”, relatou.
Ela ressaltou que ações desse tipo devem proteger os direitos humanos e criticou a forma como a operação foi conduzida, chamando o episódio de “fracasso”, “tragédia” e “horror inominável”. Para a ministra, a ausência de planejamento e acompanhamento pós-operação evidencia falhas graves do poder público.
Críticas à legitimidade das mortes
Macaé Evaristo questionou as declarações do governador Cláudio Castro, avaliando que a comemoração da ação pode ser interpretada como tentativa de legitimar mortes. A ministra lembrou que nenhum dos mortos estava listado na denúncia do Ministério Público que autorizou a operação. Relatos de pessoas que tentaram se entregar e foram alvejadas reforçam a preocupação: “A lei brasileira não prevê pena de morte nem execução sumária. O poder público não pode se comportar como criminoso”, enfatizou.
Ela também rebateu a narrativa de que defensores de direitos humanos ignoram a morte de policiais. “Em geral, os trabalhadores das forças de segurança também são vítimas”, disse, citando o caso de um policial com apenas 40 dias de atividade.
Alternativas para a juventude e planejamento pós-operação
A ministra destacou que o ciclo de abandono das favelas persiste. Os moradores pedem mais educação, cultura e oportunidades profissionais para competir com o tráfico e garantir segurança para jovens e crianças. “Ninguém deseja ver o filho nesse caminho. A questão é: onde estão as alternativas?”, questionou.
Ela ressaltou que operações de alta letalidade não podem ser medidas isoladas e que ações de acolhimento, educação e reintegração são fundamentais para transformar a realidade das comunidades.
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