
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a transferência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) da carceragem da Polícia Federal para o hospital DF Star, em Brasília, para que seja submetido à cirurgia de hérnia inguinal bilateral.
A internação acontece já nesta quarta-feira (24), com a operação marcada para a quinta-feira (25), dia de Natal.
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Jair Bolsonaro será submetido a cirurgia para reparar hérnia inguinal
O laudo da perícia médica da PF confirmou que Bolsonaro “é portador de hérnia inguinal bilateral” e apontou “a necessidade de intervenção cirúrgica, mas sem caráter emergencial”. Apesar da falta de urgência, a defesa obteve as datas que pediu.
Porém, a autorização veio carregada de restrições como as de um preso de alta periculosidade. Moraes determinou que o transporte seja feito pela PF “de forma discreta, com desembarque pelas garagens do hospital”. A vigilância será total: “segurança completas durante toda a estadia”, com “fiscalização 24 horas por dia, com no mínimo dois policiais federais na porta do quarto”.
O isolamento do ex-presidente será quase absoluto. “A entrada no quarto hospitalar de computadores, telefones celulares ou quaisquer dispositivos eletrônicos foi vedada”, cabendo à PF fazer cumprir o bloqueio.
Quanto ao acompanhamento familiar, Moraes foi seletivo: autorizou apenas “a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como acompanhante durante toda a internação”.
A defesa queria também os filhos Carlos e Flávio, mas o ministro negou: “qualquer outra visita que não seja a de Michelle poderá ocorrer somente com prévia autorização judicial”.
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