
A ex-primeira dama da cidade do Rio de Janeiro, Mariangeles Maia, morreu na noite desta sexta-feira (05), aos 76 anos. Ela estava internada na Clínica São Vicente, na Gávea, desde o dia 26 de agosto em razão de complicações de um AVC hemorrágico.
O velório está previsto para este domingo no Palácio da Cidade, em Botafogo, e o enterro será no Cemitério São João Batista. A Câmara de Vereadores do Rio decretou luto oficial de três dias em homenagem à ex-primeira dama.
“A Câmara se solidariza com o ex-prefeito Cesar Maia, seus filhos, Daniela e Rodrigo, demais familiares e amigos neste momento de dor’, em manifestação de pesar Carlo Caiado, presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro”, disse a nota.
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História familiar
Mariangeles nasceu no Chile e conheceu César Maia em Santiago, em 1969, enquanto ele vivia exilado durante a ditadura militar. O romance foi rápido, apenas 15 dias entre o namoro e o casamento. A ex-primeira dama deixa dois filhos, os gêmeos Rodrigo, ex-presidente da Câmara dos Deputados, e Daniela Maia, atual secretária de Turismo do Rio, além de oito netos.
No Chile, Mariangeles deu à luz aos gêmeos Rodrigo (ex-presidente da Câmara de Deputados) e Dani Maia (secretária de Turismo do Rio), em 1970. Mais tarde, voltaram todos para o Brasil, ainda durante o regime militar. Depois, foi a vez da família de Mariangeles se exilar no Brasil, após o golpe de Augusto Pinochet, em 1973 (após uma passagem por Portugal).
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Durante os mandatos do marido, ela presidiu por 12 anos a Obra Social da Cidade, órgão responsável por implementar projetos de impacto social. Entre eles, destacam-se as cozinhas comunitárias, que oferecem refeições gratuitas a pessoas em vulnerabilidade, casas de convivência para idosos e programas de capacitação profissional que seguem ativos até hoje.






