
Nesta última quinta-feira (09), o papa Papa Leão XIV fez críticas ao culto da riqueza e desigualdade social em primeira exortação apostólica de seu pontificado. O texto de nove páginas, intitulado “Dilexi te” (Eu te amei, em latim), foi dedicado aos mais vulneráveis, tendo como princípio o amor pelos mais pobres.
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“Ao compromisso concreto com os pobres ocorre associar também uma mudança de mentalidades que tenha incidências culturais”, iniciou o papa. Segundo Leão XIV, muitos tem a ilusão que a riqueza traz a verdadeira felicidade e significado da existência. No entanto, ele criticou riquezas acumuladas “a todo custo”, principalmente aqueles que disse terem sido alcançadas “explorando os outros”.
“Efetivamente, a ilusão de uma felicidade que deriva de uma vida confortável leva muitas pessoas a ter uma visão da existência centrada na acumulação de riquezas”, continuou.
Papa Leão XIV critica acúmulo de riqueza
O pontífice disse ainda que o sucesso social e riqueza acumulados com a exploração de indivíduos mais pobres são favoráveis apenas aos mais “fortes” da sociedade.
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“Acumulação de riquezas e no sucesso social a todo o custo, a ser alcançado mesmo explorando os outros e aproveitando ideais sociais e sistemas político-económicos injustos, favoráveis aos mais fortes”, afirmou. A exortação lida pelo papa foi assinada no dia de São Francisco de Assis, em 4 de outubro, tido como um santo que simbolizava a simplicidade de a defesa dos mais fracos.
A data tem um significado especial, já que, de acordo com o Vaticano, tem como objetivo manter viva a mensagem de solidariedade e justiça social. No ano de 2023, o papa Francisco falou sobre a crise climática durante a sua exortação.






