
Em uma pesquisa Datafolha, que antecede a oficialização da candidatura de Flávio Bolsonaro, revela que a preferência do eleitorado para ser o herdeiro político de Jair Bolsonaro tem um nome surpreendentemente forte: Michelle Bolsonaro.
A ex-primeira-dama lidera a corrida interna, apontada por 22% dos brasileiros como a pessoa que o ex-presidente deveria apoiar em 2026 caso não seja candidato.
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Núcleo bolsonarista também prefere Michelle (35%) e Tarcísio (30%) a Flávio (9%), revela Datafolha
O levantamento, realizado entre 2 e 4 de dezembro com 2.002 entrevistados, coloca o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em segundo lugar, com 20% das intenções.
O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), aparece em terceiro, com 12%. Os filhos homens de Bolsonaro ficam atrás: Eduardo Bolsonaro tem 9% e Flávio Bolsonaro, 8% – índice que o coloca atrás até mesmo do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (6%), do União Brasil.
O dado, no entanto, vem acompanhado de um alerta severo para qualquer candidato que queira carregar a bandeira bolsonarista: para metade do eleitorado (50%), o apoio de Jair Bolsonaro não é um ativo, mas um passivo.
Apenas 26% afirmam que votariam com certeza em um candidato endossado pelo ex-presidente, enquanto 21% talvez votariam e 3% não souberam responder.
Entre o núcleo duro do bolsonarismo, estimado pelo Datafolha em 20% do eleitorado, a força de Michelle se amplia ainda mais, atingindo 35% das preferências.
Nesse grupo, Tarcísio também se fortalece, alcançando 30%. Eduardo Bolsonaro tem 14% e Flávio se mantém em 9%, evidenciando uma clara preferência por nomes externos à família imediata entre os próprios simpatizantes.
A pesquisa, cuja margem de erro é de dois pontos percentuais, foi concluída antes do anúncio feito por Flávio Bolsonaro de que foi escolhido pelo pai para ser o candidato oficial do PL à Presidência, indicando que o pleito interno pela sucessão do bolsonarismo pode ser muito mais disputado e complexo do que uma simples indicação familiar.
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