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PF acha contrato de R$129 mi entre Banco Master e família de Alexandre de Moraes

PF encontra nos arquivos do banqueiro o acordo que pagaria R$ 3,6 milhões mensais à advogada.

Amanda Souza
Amanda Souza
Jornalista e redatora há 7 anos. Escrevo o que vejo, o que sinto e o que vivo. De MT para o mundo que ainda sonho em conhecer.
Polícia Federal encontra acordo de Banco Master e esposa de Alexandre de Moraes (Foto: Governo Federal/Montagem)
Polícia Federal encontra acordo de Banco Master e esposa de Alexandre de Moraes (Foto: Governo Federal/Montagem)

A Polícia Federal descobriu um contrato de R$ 129 milhões firmado entre o extinto Banco Master e o escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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O documento foi localizado no celular do controlador do banco, Daniel Vorcaro, durante a Operação Compliance Zero, em 18 de novembro, e teve os detalhes revelados pelo jornal O Globo.

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O acordo previa pagamentos mensais de R$ 3,6 milhões ao escritório da advogada por um período de três anos, com início em 2024. Com a liquidação do Banco Master determinada pelo Banco Central, os repasses foram interrompidos.

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O escopo do contrato, que estabelecia a atuação da família Moraes na defesa da instituição financeira, era abrangente. O texto especificava a atuação em:

Ministério Público; Polícia Judiciária; Poder Judiciário (Polícia Federal); Executivo (Banco Central, Receita Federal, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Conselho Administrativo de Defesa Econômica); Legislativo, com o acompanhamento de projetos de interesse do banco.

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Viviane teria atuado, por exemplo, em uma queixa-crime apresentada em abril de 2024 por Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, contra Vladimir Timmerman, investidor da Esh Capital”.

Com aproximadamente 1,6 mil processos ativos, a maioria de outros clientes como o Hopi Hari, a atuação de Viviane Barci de Moraes nos casos do Banco Master foi pontual.

Ela apareceu em apenas uma ação, que envolve o banqueiro Daniel Vorcaro e o gestor Vladimir Timerman por crimes contra a honra, tramitando sob sigilo em São Paulo. O ex-procurador Deltan Dallagnol afirmou, em vídeo nesta sexta (12), que o escritório de Viviane perdeu essa causa específica.

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Amanda Souza
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