Polícia encontra algo crucial no notebook de Ruy Ferraz Fontes que muda rumo da investigação

As autoridades policiais encontraram um documento no notebook de Ruy Ferraz Fontes, descoberta que influenciou decisivamente os rumos das investigações sobre a sua morte. O ex-delegado geral da Polícia Civil do estado de São Paulo estava na ativa profissionalmente e trabalhava, até o momento do crime, ocupando o cargo de secretário do governo da cidade de Praia Grande, no litoral paulista.

Durante a análise pericial no computador, foi localizado um rascunho de uma denúncia formal que seria enviada ao MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo). No teor do texto, apurava-se a suspeita de fraude em procedimentos licitatórios, além da prática de lavagem de dinheiro dentro da própria Prefeitura, em um esquema complexo envolvendo desde servidores públicos municipais até empresários da região.

De acordo com informações apuradas e divulgadas pelo portal Metrópoles, o relatório do inquérito sobre a execução de Ruy Ferraz Fontes levou em consideração a descoberta deste documento para ampliar o leque de suspeitos. A partir deste fato novo, os investigadores passaram a avaliar se poderia haver uma relação direta entre o cargo atual de secretário de governo exercido pela vítima e a motivação para a sua execução.

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Assim, houve a determinação judicial de medidas cautelares em face de alguns servidores municipais, ante o fundado receio das autoridades de que eles pudessem ter alguma relação com o caso Ruy Ferraz Fontes. Em meio a isso, cinco servidores do município foram alvos de mandados de busca e apreensão em suas residências, e um novo inquérito, paralelo ao principal, foi instaurado apenas para investigar essa vertente de crimes administrativos.

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Apesar da descoberta crucial das anotações sobre corrupção, o foco dos investigadores ainda reside, prioritariamente, em associar a execução de Ruy Ferraz Fontes à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). A linha de investigação mais robusta aponta que o crime poderia ser uma retaliação violenta a o antigo chefe de polícia em razão de seus históricos trabalhos de repressão e combate contra o crime organizado no estado. O Ministério Público do Estado de São Paulo também teria essa hipótese ligada à facção como a mais plausível para explicar o assassinato.

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