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6 Bolsonaristas que fugiram do Brasil para evitar a prisão

Casos envolvem fuga, uso de documentos falsos e pedidos de extradição

Lívia Cout
Lívia Cout
Lívia Coutinho é formada em Psicologia, mas começou sua trajetória como redatora em Maricá/RJ há mais de seis anos. Ela produz conteúdos para os nichos de política, entretenimento e celebridades. Além do Área Vip, ela também já trabalhou no Portal R7, Jetss e Paipee Brasil.

Na madrugada da última sexta-feira (26/12), a polícia paraguaia prendeu Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Aeroporto Internacional de Assunção. Em suma, ele foi entregue à Polícia Federal (PF) em Cidade do Leste, após uma viagem de 5 horas de carro até a fronteira com o Brasil.

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Condenado, Silvinei Vasques tentou sair do país com identidade falsa

A princípio, Silvinei chegou à aduana, algemado e com um capuz. Em seguida, a Polícia Federal levou ele para a sede da corporação em Foz do Iguaçu, no Paraná. Por lá, Vasques passou a cumprir prisão preventiva.

No último sábado (27/12), agentes da Polícia Federal transferiram ele para a sede da PF em Brasília (DF) e o conduziram escoltado até o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.

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Condenado por tentativa de golpe de Estado, Vasques estava impedido de sair do país. Para a PF, a saída caracteriza fuga. Afinal, ele deixou o Brasil em um carro alugado e portava um passaporte paraguaio falso. Além disso, o ex-diretor da PRF levava uma carta alegando estar tratando um câncer para justificar sua ida para El Salvador a partir da capital paraguaia.

Confira quem são os bolsonaristas que deixaram o Brasil para evitar a prisão

Com o caso, cresce o número de bolsonaristas condenados que tentaram fugir do Brasil. O objetivo tem sido evitar o cumprimento das penas. Antes de Vasques, outros nomes já haviam cruzado a fronteira após a condenação judicial. Veja quem são eles:

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1. Alexandre Ramagem

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Alexandre Ramagem a 16 anos, um mês e 14 dias de prisão, em regime fechado. Os crimes estão ligados à tentativa de ruptura institucional. Alexandre deixou o Brasil em setembro. Na época, exercia o mandato de deputado federal pelo Partido Liberal (PL) do Rio de Janeiro.

De acordo com a Polícia Federal, Ramagem entrou nos Estados Unidos (EUA) com passaporte diplomático. Posteriormente, a informação foi confirmada pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. Desse modo, a movimentação começou com um voo até Boa Vista, em Roraima. Na sequência, ele seguiu de carro. O destino era a fronteira.

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Em novembro, o ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão preventiva do parlamentar e também comunicou à Câmara a necessidade de cassação do mandato. A medida foi concluída em 18 de dezembro. Anteriormente, Moraes pediu a extradição às autoridades dos Estados Unidos. O passaporte diplomático, por sua vez, foi cancelado pela Câmara.

2. Carla Zambelli

O STF condenou a ex-deputada federal Carla Zambelli a dez anos de prisão em regime fechado e à perda do mandato. Puco depois da decisão, ela deixou o Brasil em junho com destino à Itália por envolvimento na invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça e na adulteração de documentos oficiais.

Segundo a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli planejou a ação em conjunto com o hacker Walter Delgatti. O ataque ocorreu no início de 2023 e tinha como objetivo inserir alvarás de soltura falsos e um mandado de prisão forjado contra o ministro Alexandre de Moraes.

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Logo após a fuga do Brasil, Zambelli foi presa em 29 de julho na Itália, pela polícia local. Desde então, a ex-deputada está na prisão Germana Stefanini, conhecida como prisão feminina de Rebibbia, em Roma. No dia 14 de dezembro, ela renunciou a seu mandato de deputada, sendo substituída pelo suplente Adilson Barroso (PL-SP).

3. Allan dos Santos

A Justiça condenou o blogueiro, em julho de 2022, a um ano, sete meses e um dia de prisão em regime aberto. Isso por conta dos crimes de calúnia, difamação e injúria. No entanto, o criador de conteúdos deixou o Brasil em julho de 2020.

No momento em que deixou o país, o STF investigava Santos em dois inquéritos, e a Polícia Federal já havia realizado operações contra ele. Um dos inquéritos apura ameaças a ministros do tribunal e disseminação de conteúdo falso na internet, as chamadas “fake news”. O outro apura o financiamento de atos antidemocráticos. Nos dois casos, Allan nega envolvimento em irregularidades. Ele, porém, é considerado foragido da Justiça brasileira.

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Atualmente, Allan vive nos Estados Unidos e teve a prisão preventiva decretada por Moraes no dia 5 de outubro de 2021, no âmbito do inquérito das milícias digitais.

4. Oswaldo Eustáquio

A Justiça brasileira também considera esse investigado foragido, e ele responde a apurações por ameaça, perseguição, incitação ao crime, associação criminosa e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

Hoje fora do Brasil, o influenciador teve o pedido de extradição negado pela Justiça da Espanha. Em junho, o Judiciário espanhol rejeitou o último recurso apresentado no processo, mantendo a decisão contrária à entrega dele às autoridades brasileiras.

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5. Eduardo Bolsonaro

O ex-deputado virou réu no STF em novembro. A acusação é de coação no curso do processo. Dessa forma, o caso envolve uma suposta tentativa de interferir no julgamento do pai, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.

Além disso, Eduardo também não está mais no Brasil. Em fevereiro, o ex-parlamentar seguiu para os EUA. A viagem ocorreu antes de qualquer denúncia apresentada pela PGR. Desde então, ele permanece no país.

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