Os bastidores da política fluminense foram sacudidos nesta quarta-feira (3/12) após a prisão do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União). O episódio caiu como uma bomba exatamente no momento em que um importante político do Rio discutia, em sigilo, os desafios que Cláudio Castro (PL) enfrentaria caso decidisse disputar uma vaga no Senado em 2026.

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Relação desgastada e impasse sobre sucessão

Um dos principais entraves citados pelo interlocutor era justamente o clima tenso entre o governador e Bacellar. Para entrar na corrida ao Senado, Castro precisaria renunciar ao cargo — e isso automaticamente colocaria Bacellar como sucessor. O problema? De acordo com a apuração do Lauro Jardim, para ‘O Globo’, o governador já havia deixado claro, nos bastidores, que não pretendia entregar o comando do estado ao presidente da Assembleia.

A alternativa ventilada por aliados seria uma articulação para que a Alerj convocasse uma eleição indireta, permitindo que um nome de perfil mais técnico assumisse temporariamente o governo. Mas isso dependeria de alinhamento político e de uma conjuntura favorável.

Prisão mexe no tabuleiro eleitoral

A detenção de Bacellar, suspeito de repassar informações sigilosas, mudou o clima imediatamente. O mesmo político que destacava os obstáculos à candidatura de Castro recebeu a notícia durante a conversa — e não resistiu a uma ironia:

— “Agora está resolvido.”

A fala, feita em tom de brincadeira, ecoou entre aliados, que já avaliam os novos cenários que podem se abrir com a saída de Bacellar do jogo.

Futuro ainda indefinido, mas movimentação começou

Apesar da piada, ninguém duvida que o episódio mexeu no tabuleiro. A disputa pelo Senado em 2026 já vinha sendo considerada um movimento complexo, e agora ganha mais um capítulo imprevisível. Como sempre na política fluminense, ainda há “muita água para rolar”, mas o episódio desta quarta-feira promete alterar os próximos passos de Cláudio Castro e de todo o grupo governista.

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Data de liberdade de Bolsonaro é revelada

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