Após visita, Carlos diz que Bolsonaro chorou e está "devastado"

Carlos e Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Na manhã desta terça (25/11), Flávio e Carlos Bolsonaro chegaram à sede da Polícia Federal, em Brasília, para encontrar o ex-presidente. A visita durou pouco, e, ao saírem, os dois descreveram como foi encarar o pai dentro da unidade.

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Carlos Bolsonaro relata fragilidade do pai e critica restrição do STF

Ao deixar a unidade, Carlos contou que o ex-presidente tem comido quase nada. Além disso, o vereador afirmou que a família tenta mantê-lo firme, já que o desgaste físico e emocional é evidente. “Ele está comendo pouco. Estamos aqui para não fazê-lo desistir. A saúde dele já está prejudicada.“, lamentou o vereador logo a princípio.

Na sequência, o filho “02” de Bolsonaro ainda disse que o pai demonstrou inconformismo com a prisão: “Há momentos emocionantes. Ele chorou. Ele considera uma injustiça grande.“, comentou.

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Em seguida, Carlos também criticou a restrição do ministro Alexandre de Moraes: “Nunca vi visita cronometrada. Trinta minutos com o meu pai. Ele está sensível, devastado psicologicamente“, declarou por fim.

Flávio diz que Bolsonaro corre o risco de morrer na prisão: “Pode ser letal”

Anteriormente, Flávio conversou com jornalistas na entrada da superintendência e relatou que o pai está sem entender o motivo dele ter sido preso. “Ele está indignado e inconformado. [Ele disse]: ‘O que eu fiz para estar aqui?’.” narrou.

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O senador revelou ainda que o ex-presidente passou mal durante a madrugada e precisou ser atendido por um agente da PF. “Ele teve crise de soluço de ontem para hoje. Eu fico preocupado com isso. Ele acaba bronco aspirando e pode acarretar numa infecção no pulmão. Isso pode ser letal.“, destacou.

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Ex-presidente receberá mais uma visita na quinta-feira

Em suma, a presença dos filhos foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, com a determinação de que cada um tivesse meia hora com o Bolsonaro, de forma individual. Na quinta-feira (27/11), quem deve entrar na sala de visitas é Jair Renan, que também pediu liberação ao Supremo.

A primeira pessoa a ver o ex-presidente após a prisão foi Michelle Bolsonaro, que esteve na superintendência no fim da tarde de domingo (23/11), em uma visita igualmente rápida.