
Na manhã desta quarta (26/11), ainda sob o impacto da prisão definitiva de Jair Bolsonaro no dia anterior, Carlos Bolsonaro (PL-RJ) apareceu nas redes e deixou claro o incômodo com alguns aliados políticos. Ao ver um debate sobre possíveis nomes para a disputa presidencial de 2026, o vereador disparou que essa movimentação é um “absurdo”.
Carlos Bolsonaro repudia conversas sobre 2026 e vê atitude de aliados como traição
Carlos afirmou que discutir o futuro eleitoral agora seria agir como se nada estivesse acontecendo com o ex-presidente. “Discutir sucessão presidencial enquanto os maiores absurdos políticos se acumulam contra o maior líder do país, e enquanto heróis nacionais são presos de forma ilegal, é compactuar com a covardia e a tortura que esse regime impõe a milhares de brasileiros inocentes.“, disparou ele logo a princípio.
– Discutir sucessão presidencial enquanto os maiores absurdos políticos se acumulam contra o maior líder do país, e enquanto heróis nacionais são presos de forma ilegal, é compactuar com a covardia e a tortura que esse regime impõe a milhares de brasileiros inocentes. É, na… pic.twitter.com/ZByYJLnnx1
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) November 26, 2025
Na sequência, o “02” completou dizendo que esse tipo de discussão abriria espaço para que o país se aproxime de modelos autoritários. “É, na prática, aceitar que, em breve, a Coreia do Norte deixe de ser apenas uma ‘irmã ideológica’ para se tornar o espelho oficial do Brasil.“, afirmou por fim.
Críticas de Carlos Bolsonaro expõem disputa interna da direita após detenção do ex-presidente
A reação de Carlos ocorre em um momento de disputa interna por protagonismo no bolsonarismo. Com Bolsonaro preso na Superintendência da Polícia Federal, recebendo apenas visitas médicas, jurídicas e familiares, parte da oposição passou a cogitar alternativas para 2026.
Debate sobre eleições acirra tensões entre a família de ex-chefe do estado e aliados
Esse movimento irritou o núcleo familiar do ex-chefe do executivo, que tenta manter o controle político do espaço deixado por Bolsonaro. Ao lado de Michelle e Flávio, Carlos tem atuado para unificar o discurso da oposição em torno da anistia para condenados do 8 de Janeiro. Inclusive, na segunda-feira (24/11), a ex-primeira dama pediu que aliados evitassem tratar de eleição por ora.
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Enquanto isso, governadores alinhados à direita, como Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Ratinho Júnior e Romeu Zema, seguem em movimentações próprias desde o início do ano. Por conta disso, estes tem criado tensões contínuas com a família Bolsonaro.
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