
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (17), o chamado PL da Dosimetria, projeto que prevê a redução das penas aplicadas a condenados por atos golpistas. Com a decisão, a proposta agora será analisada pelo plenário da Casa. O placar oficial foi de 17 votos favoráveis e 7 contrários, resultado que evidenciou divisões internas entre os partidos.
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Votação expõe racha partidário
Apesar de o PT ser contrário ao projeto, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) votou a favor. Posteriormente, o parlamentar afirmou que houve um erro e solicitou a correção do voto, o que deve alterar o resultado para 16 votos “sim” e 8 “não”. As demais legendas, como PL, União Brasil, PP, Republicanos, PSDB e Novo, votaram integralmente a favor. Já PSD, MDB e Podemos apresentaram votos divididos.
Texto beneficia ex-presidente condenado pelo STF
O PL da Dosimetria ganhou força após a derrota da proposta de anistia ampla. Com ajustes no texto, os aliados de Jair Bolsonaro passaram a defender a redução das penas como alternativa viável. A medida pode atingir diretamente o ex-presidente, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro, a 27 anos e 3 meses de prisão.
Tramitação e reação popular
O projeto chegou ao Senado após aprovação na Câmara dos Deputados, no último dia 10, sob relatoria do senador Esperidião Amin (PP-SC). No domingo (14), manifestações ocorreram em todas as capitais do país contra a anistia e contra o PL da Dosimetria, reforçando a pressão social sobre o Congresso.
Próximos passos
Com o avanço na CCJ, o texto entra agora no centro do debate político nacional e promete embates intensos no plenário do Senado.
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