
Neste sábado (22/11), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve sua prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Os filhos do ex-chefe de estado repudiaram a decisão de Alexandre de Moraes.
Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro se manifestam sobre prisão preventiva do pai
Flávio Bolsonaro foi um dos primeiros a comentar a respeito. Nas redes sociais, o senador afirmou que a medida adotada pelo ministro carecia de sustentação e que enxergava nela um gesto desproporcional. Nas palavras dele, a decisão é “frágil e esdrúxula”.
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Em seguida, Flávio reforçou que pretende manter a vigília convocada para o mesmo dia. Ato este que, segundo um relatório da Polícia Federal (PF), poderia abrir margem para uma eventual tentativa de fuga de Bolsonaro.
O senador, no entanto, rebateu essa interpretação lembrando que, se o pai tivesse intenção de deixar o país, não teria voltado ao Brasil depois do período em que permaneceu nos Estados Unidos entre o fim de 2022 e o início de 2023. Posteriormente, ele alegou ainda que a menção ao “Senhor dos Exércitos” feita ao anunciar a vigília tinha apenas um sentido religioso.
Anistia volta a ser discutida após prisão de Jair Bolsonaro
Logo depois, outro filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, também se pronunciou. O deputado investigado por articular sanções contra o Brasil e autoridades pediu que apoiadores mantenham a mobilização e direcionem energia para o debate sobre anistia. O assunto, inclusive, voltou ao centro das discussões após a prisão do ex-chefe de estado.
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Carlos Bolsonaro, por sua vez, publicou mensagens nas plataformas digitais afirmando que a prisão do pai faria parte de uma movimentação planejada por grupos influentes. Na opinião dele, o objetivo disso é “transferir sua força e seu capital político para algum candidato do sistema”.






