O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comentou, nesta terça-feira (9/12), as dúvidas levantadas pelos presidentes do União Brasil, Antônio Rueda, e do PP, Ciro Nogueira, sobre a força de sua pré-candidatura ao Planalto em 2026. Em encontro realizado na noite de segunda-feira, os líderes apresentaram preocupação com a capacidade do parlamentar de “tracionar” nas pesquisas. Apesar disso, Flávio afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro reafirmou mais cedo que sua entrada na disputa é “irreversível”.

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Sem reconhecer qualquer desconforto com o Centrão após o anúncio repentino de sua pré-candidatura, Flávio destacou que mantém boa relação com as lideranças e apresentou novos números internos para reforçar sua viabilidade.

Dependência de Tarcísio e Michelle para Consolidar o Projeto

Segundo o senador, o sucesso do plano eleitoral só será possível com o engajamento de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) — com quem travou um embate público na última semana. Ambos seriam fundamentais para ampliar sua capilaridade, especialmente no eleitorado feminino e evangélico.

Flávio relatou que recebeu do pai um pedido expresso para agradecer publicamente o apoio de Tarcísio, ressaltando que os dois caminharão “mais unidos do que nunca” em 2026.

Retratação Sobre Declaração Polêmica e Situação de Jair Bolsonaro

O parlamentar também revisitou a fala do último domingo, quando afirmou que retirar seu nome da disputa teria “um preço”. A frase gerou forte repercussão, pois ele indicou que esse preço seria a aprovação da anistia a condenados por 8 de janeiro, o que beneficiaria Jair Bolsonaro, preso após condenação a 27 anos e três meses.

Agora, ele diz que houve “mal-entendido”: “Meu preço era Jair Bolsonaro livre e nas urnas. Ou seja, não tem preço”, afirmou.

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Data de liberdade de Bolsonaro é revelada

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