
Jair Bolsonaro passou o fim de semana sob prisão preventiva, após ter sido levado para uma sala reservada da Polícia Federal nas primeiras horas de sábado (22/11). No dia seguinte, o ministro Alexandre de Moraes autorizou que três filhos do ex-presidente: Flávio, Carlos e Jair Renan, pudessem visitá-lo.
No entanto, as visitas dos filhos só poderão ocorrer individualmente, por um intervalo curto de 30 minutos. Essa limitação levou Flávio a criticar a decisão.
Flávio Bolsonaro reage às regras impostas pela PF e aponta impacto das restrições
A autorização veio acompanhada de condições rígidas: quem entrar na sala não pode levar celular, registrar imagens ou deixar qualquer gravação do encontro. Moraes citou a norma interna da PF que define as visitas a detentos, com dias e horários fixos: “(as visitas) ocorrerão às terças-feiras e quintas-feiras, das 9h às 11h, com duração de 30 (trinta) minutos, com limitação de 2 (dois) familiares por dia de visita.“.
Logo depois, Flávio publicou nas redes sociais um vídeo da coletiva de imprensa que concedeu após uma reunião emergencial no PL. No registro, o senador disse que meia hora seria insuficiente para observar de perto o estado de saúde do pai e receber orientações.
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Em seguida, na legenda da publicação, Flávio ainda lamentou as restrições: “As crueldades não têm limites. Nossos encontros com Jair Bolsonaro ficaram ainda mais restritos. Apenas 30 de minutos de conversa. Esse tipo de limitação é uma faca no peito para um pai e para um filho. Mas vamos superar. Deus está nos guiando!“, desabafou.
Anistia volta ao centro do debate após prisão de Jair Bolsonaro
A prisão do ex-presidente desencadeou movimentos imediatos no núcleo político aliado. Flávio afirmou que, a partir de agora, a prioridade da oposição é retomar a discussão sobre anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. Na reunião do PL, dirigentes e parlamentares combinaram apoiar o avanço do projeto relatado por Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que suaviza penas.
A estratégia seria manter o tema em debate e tentar, no plenário, inserir novamente a ideia da anistia total. Estavam na mesa figuras como Rogério Marinho, Nikolas Ferreira, Altineu Cortês, Carlos Portinho e Sóstenes Cavalcante. Ainda assim, o plano enfrenta resistência: para prosperar, dependeria de um número de votos muito superior ao alcance da bancada bolsonarista, que não chega a cem deputados.
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Relembre: Prisão preventiva de ex-presidente ocorreu após descumprimento de medidas e possível tentativa de fuga
A decisão que levou Bolsonaro à prisão preventiva foi fundamentada no descumprimento de medidas impostas anteriormente e em indícios de tentativa de fuga. Relatórios da PF apontam que a tornozeleira eletrônica teria sido violada e que o ex-presidente tentou removê-la com ferro e solda.
Além disso, a Polícia Federal também registrou que uma convocação de apoiadores, feita por Flávio Bolsonaro, teria buscado criar tumulto para dificultar o monitoramento das restrições impostas ao ex-presidente.
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