
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou pela primeira vez que deve deixar o cargo até fevereiro. A data da saída, no entanto, deve ser definida após o retorno de suas férias, no dia 11 de janeiro, quando será feita uma conversa com o presidente Lula, segundo o chefe da pasta.
“Eu acredito que é antes do prazo de desincompatibilização (abril). Seria bom que alguém pudesse tomar as rédeas aqui, porque você tem o decreto de execução orçamentária, tem a preparação da LDO, uma série de providências a serem tomadas”, disse Haddad a jornalistas. As informações são do jornal Metrópoles.
Haddad decide abandonar governo Lula
O ministro afirmou que não querer causar “constrangimento” a Lula e por isso não iria dizer se tem defendido o nome de seu secretário executivo, Dario Durigan, para sucedê-lo.
“Eu sou uma pessoa que não despacho sozinho. Eu gosto de promover as pessoas que trabalham comigo. Eu as levo comigo todo canto, porque eu acho que elas são melhores do que eu. Então, eu tenho orgulho, todo mundo sabe, eu tenho orgulho das pessoas que trabalham aqui. Eu levo eles para os despachos todos, porque eu quero que o presidente os conheço”, completou.
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Reformas econômicas
Durante café de fim de ano com jornalistas, Haddad disse que a questão fiscal continuará exigindo atenção de governos futuros. “Qualquer que seja o governo, vai continuar aprimorando o arcabouço fiscal”, afirmou.
Para o ministro, a arquitetura da regra deve ser preservada, embora os parâmetros possam ser ajustados. “Você pode discutir os parâmetros do arcabouço, como apertar mais ou apertar menos”, disse, citando como exemplo o limite de crescimento real das despesas, hoje fixado em até 2,5% ao ano.
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