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Lula adota tom diplomático e tenta conter tensões entre EUA e Venezuela

Presidente evita confronto direto com Donald Trump, mas reforça defesa da soberania latino-americana

Joaquim Mamede
Joaquim Mamede
Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
O presidente Lula está na Itália para Fórum de Alimentação – FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

O cenário político internacional voltou a ficar tenso com a postura dos Estados Unidos sob influência de Donald Trump, que tornou as relações globais mais imprevisíveis. Durante a cúpula da Celac, realizada recentemente na Colômbia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou uma postura cuidadosa ao criticar o uso de forças militares na América Latina, sem mencionar diretamente o ex-presidente norte-americano, de acordo com informações da coluna do Merval Pereira para ‘O Globo’.

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Lula dribla mal-estar com famosa cantora antes da COP30

Apesar da tentativa de conciliação, houve divergências dentro do próprio governo brasileiro. O chanceler Mauro Vieira defendeu um discurso mais incisivo em solidariedade à Venezuela, enquanto Lula preferiu adotar um tom mais diplomático, reforçando a necessidade de preservar a autonomia regional sem se comprometer com o regime de Nicolás Maduro.

Segundo analistas, o Brasil tenta se distanciar de Maduro após a repercussão negativa das eleições consideradas fraudulentas que mantiveram o ditador no poder. O governo brasileiro, portanto, não demonstra apoio direto à Venezuela, mas repudia qualquer tentativa de intervenção militar estrangeira.

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Brasil tenta mediar impasse e evitar nova crise

Lula teria se colocado à disposição para atuar como mediador entre Trump e Maduro, em meio a rumores de uma possível invasão dos Estados Unidos à Venezuela. Fontes próximas ao Planalto afirmam que o Brasil deve se posicionar contra qualquer ofensiva estrangeira, ainda que apenas em termos diplomáticos, para evitar que a soberania latino-americana seja colocada em risco.

Além disso, cresce a preocupação com uma possível militarização da segurança regional, impulsionada por grupos de direita que buscam classificar o narcotráfico como terrorismo. Essa estratégia, apoiada por setores conservadores dos EUA, poderia abrir brechas para interferência internacional disfarçada de combate ao crime.

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Com discurso cauteloso, Lula tenta reafirmar o protagonismo do Brasil na defesa da estabilidade e da independência política da América Latina.

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Joaquim Mamede
Joaquim Mamede
Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
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