
Durante discurso em Belo Horizonte, na Caravana Federativa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva surpreendeu ao revelar detalhes de uma recente conversa por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Sem citar diretamente a Venezuela, Lula fez referência às tensões crescentes entre Washington e o regime de Nicolás Maduro e destacou que o Brasil não apoia qualquer caminho que leve à guerra na América Latina.
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O telefonema e o alerta de Lula
Ao comentar o contato com Trump, Lula afirmou que buscou reforçar o papel do diálogo como ferramenta diplomática. “Ô Trump, nós não queremos guerra na América Latina, é uma zona de paz”, relatou o presidente, depois de criticar a postura unilateralista atribuída ao líder americano.
Segundo Lula, Trump teria enfatizado o poderio militar dos EUA: “Eu tenho mais arma, eu tenho mais navio, eu tenho mais bomba”.
Em resposta, o brasileiro disse que insistiu na força do diálogo: “Cara, eu acredito muito mais no poder da palavra do que no poder da arma. Vamos tentar utilizar a palavra como instrumento de convencimento, de persuasão para fazer as coisas certas.”
Clima de tensão diplomática
Apesar das críticas ao unilateralismo, Lula voltou a reforçar que não busca confronto com os Estados Unidos. Ele destacou a importância histórica do multilateralismo para a manutenção da paz e alertou para o enfraquecimento da democracia no cenário global.
Coragem política e defesa do respeito
No mesmo discurso, Lula afirmou que “é preciso ter coragem” para enfrentar decisões unilaterais de Trump, apontando que setores da elite brasileira temem contrariar os EUA. O presidente reforçou que a relação entre países deve ter como base o respeito mútuo: “Eu aprendi com a mãe analfabeta que ninguém respeita quem não se respeita. (…) Não quero brigar com os Estados Unidos.”
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