Michelle Bolsonaro (PL) decidiu assumir de vez a herança eleitoral do marido, Jair Bolsonaro, a despeito dos filhos do político, Flávio, Eduardo, Carlos e Jair Renan.
A beldade está com “fogo nos olhos” e resolveu avançar sobre as alianças feitas por aliados, assumindo de vez o controle do espólio eleitoral deixado pelo esposo, preso desde o dia 22 de novembro na Polícia Federal, em Brasília.
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Desde que o marido foi preso por violar a tornozeleira eletrônica, ela resolveu agir. Após acabar com a aliança com Ciro Gomes e o PSDB feita pelos enteados no Ceará, ela convocou um nome de peso para o seu lado. Silas Malafaia, guru de Bolsonaro e seu maior apoiador político, foi chamado para avançar sobre as costuras em volta do apoio a Eduardo Paes (PSD) na disputa ao governo do Rio de Janeiro.
Michelle Bolsonaro não apoia aliança
Paes expôs as negociações com o deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ), presidente do PL no Rio. “Essa foi uma semana de muitas especulações. Alguém disse em algum momento que essas especulações só teriam consequência se a gente fizesse uma dedicatória de amor para fulano ou beltrano. Eu não tenho dúvida de que nós vamos estar juntos, mas por um só amor, Altineu. Por amor ao estado do Rio de Janeiro”, declarou ele, como informa a Revista Fórum.
Em contrapartida, Paes apoiaria o governador Cláudio Castro (PL-RJ) como candidato ao Senado pelo Rio. Michelle falou com aliados, de acordo com informações de Igor Gadelha, do Metrópoles, que não engole Paes e não quer essa aliança. Por esse motivo, convocou Silas para auxiliar a destruir essa aliança no Rio de Janeiro.
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Contudo, isso pode ter consequências na eleição presidencial, já que o PSD, de Paes e Kassab, está com Tarcísio de Freitas na terceira via contra o presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores. Flávio e Eduardo Bolsonaro, enquanto isso, estão dispostos a apoiar Tarcísio diante do isolamento do bolsonarismo na direita.
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