Michelle Bolsonaro tenta proibir vídeo que a expõe como ‘amante’

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) tentou proibir um vídeo que a chama de “amante”, “santinha do pau oco”, entre outros insultos.

Contudo, ela teve seu pedido de remover o vídeo feito pela ex-deputada Joice Hasselmann (Podemos) negado pela Justiça do Distrito Federal. A resolução diz que a exclusão imediata do conteúdo configura “censura prévia“.

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A 16ª Vara Cível de Brasília também rejeitou o pedido liminar para a remoção dos vídeos. A defesa de Michelle recorreu, dizendo que as falas ultrapassam os limites da liberdade de expressão ao ferir sua honra e imagem. Todavia, a desembargadora declarou que, apesar de “ácidas ou deselegantes”, as declarações têm de ser avaliadas com o levantamento total de provas, e não por decisão sumária.

Pedido de Michelle é negado

A juíza disse que a Constituição nega qualquer censura prévia e que a remoção, sem aprofundamento do processo, a caracterizaria. Em agosto, Joice Hasselmann fez duras críticas à Michelle no Content Podcast. “Eu conheço ela pessoalmente, assim, não é nada daquilo, aquela mocinha santinha que vai lá pregar”, disse.

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“A Michelle é um horror, é de baixíssimo nível, vem de uma família de baixíssimo nível, a mãe processada, a avó presa por tráfico, tios presos”, disparou a política. Ela também falou que a ex-primeira-dama “teve um caso com o Bolsonaro enquanto ele era casado com outra. Então, ela era amante do Bolsonaro. A crentinha era amante do Bolsonaro. Depois, ela pegou o Bolsonaro da ex-mulher. Bolsonaro não estava leve, livre e solto. Né? Não, não. Ela era amante”, comentou.

“Antes disso, ela teve um caso com um homem casado, engravidou da primeira filha, que ela escondeu durante a campanha”, disparou Joice.

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