
Mesmo diante da ira de Davi Alcolumbre com a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) avaliam, em discussões internas, que vai até “rolar um esperneio”, mas que, ao final, o chefe da Advocacia‑Geral da União (AGU) será aprovado pelo Senado. A expectativa é otimista, mesmo após o susto causado pela aprovação por margem mínima da recondução de Paulo Gonet e o rompimento de Alcolumbre com o então líder do governo na Casa, Jaques Wagner.
Rejeição soa como medida excessiva, segundo aliados de Messias
Para o grupo de aliados de Messias, uma rejeição — visto que seria algo praticamente sem precedentes desde o governo de Floriano Peixoto, em 1894 — parece uma medida exagerada mesmo diante da insatisfação de figuras importantes como Alcolumbre, de acordo com informações da coluna do Lauro Jardim para ‘O Globo’. Na visão desses parlamentares, o peso simbólico e institucional de vetar a indicação seria maior do que os riscos políticos de aprová-la.
Sabatina marcada e expectativa pelos 41 votos necessários
A dúvida que paira agora é se o curto tempo de “campanha” imposto por Alcolumbre, que marcou a sabatina para o próximo dia 10 de dezembro, será suficiente para garantir os mínimos 41 votos exigidos para aprovação. Apesar da pressa, aliados de Messias apostam que a articulação será eficaz para assegurar sua nomeação. Caso isso ocorra, o desfecho será mais um revés para a resistência de parlamentares mais conservadores.
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Sabatina de Messias para o STF pode ser adiada
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