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PL discute estratégias após prisão de Bolsonaro em reunião com Michelle, Flávio, Carlos e Jair Renan 

PL define estratégia e discute dosimetria após prisão de Bolsonaro, com família assumindo protagonismo político

Joaquim Mamede
Joaquim Mamede
Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
Jair Bolsonaro e filhos - Flávio, Eduardo, Carlos e Jair Renan Bolsonaro
Jair Bolsonaro e filhos – Flávio, Eduardo, Carlos e Jair Renan Bolsonaro. (Foto: Reprodução/Instagram)

O PL realizou, nesta segunda-feira, uma reunião de alinhamento em Brasília para definir os próximos passos da oposição após a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. O encontro aconteceu na sede do partido e contou com a presença de Michelle Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro, dos vereadores Carlos Bolsonaro e Jair Renan, além de Eduardo Torres, irmão de Michelle. Essa composição reforça o movimento da família para ocupar o espaço deixado pelo ex-presidente e retomar o comando da articulação política do campo bolsonarista.

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Encontro busca unificar discurso interno

Parlamentares presentes avaliam que a presença do núcleo familiar também tem como objetivo concentrar a comunicação da oposição, minimizando ruídos que surgiram desde sábado. aliados enxergam que o papel de porta-voz poderá recair sobre Michelle ou Flávio, num esforço para apresentar uma fala única diante do impacto político da prisão.

Na pauta, dirigentes e deputados discutem se o partido deve aceitar o avanço do projeto de dosimetria relatado por Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que propõe a redução de penas para condenados pelos atos de 8 de janeiro. Parte da bancada avalia que apoiar a tramitação pode ser necessário para evitar que o assunto seja engavetado e perder espaço na agenda legislativa.

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Anistia segue sendo pauta, mas com dificuldades

Além da dosimetria, os parlamentares cogitam apresentar um destaque para tentar retomar a proposta de anistia total. No entanto, essa estratégia pode não avançar no plenário por falta de quórum, já que o PL possui pouco mais de 90 deputados.

Mesmo assim, a ala mais firme do partido mantém a pressão sobre o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), cobrando que a proposta seja pautada. O líder da oposição, Tenente Zucco (PL-RS), confirmou o pleito diretamente ao comando da Casa.

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Centrão resiste e vê clima desfavorável

A movimentação ocorre apesar da resistência de partidos do Centrão. PP, União Brasil, Republicanos, PSD e MDB avaliam que não há ambiente político para votar qualquer projeto relacionado aos atos antidemocráticos, especialmente após a prisão de Bolsonaro. Dirigentes dessas siglas enxergam risco de desgaste e possível enfrentamento com o Supremo Tribunal Federal.

Movimento prepara terreno para reunião decisiva

As discussões desta segunda servem para preparar a reunião de líderes de terça-feira, vista como o primeiro teste real de força política do PL após a prisão. Interlocutores afirmam que Hugo Motta só levará qualquer proposta à votação caso haja consenso no Colégio de Líderes — algo que não se concretizou nas últimas semanas.

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Joaquim Mamede
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Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
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