Nesta última terça-feira (16/12), o delegado federal responsável pela Superintendência Regional da Polícia Federal (PF), em Brasília, comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que chegaram cartas e encomendas destinadas ao presidiário Jair Bolsonaro (PL). A informação foi divulgada pelo jornalista Ancelmo Gois, do jornal “O Globo”.
De acordo com o comunicado, não há na PF regulamentação específica para lidar com um volume significativo de correspondências direcionadas a um detento. Desta forma, isso exigiu a criação de um procedimento próprio para organizar o recebimento e a análise das remessas.
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Diante disso, o delegado propôs que todos os itens recebidos passem por inspeção prévia, garantindo a segurança de funcionários, presos e visitantes.
Sendo assim, após a avaliação, a PF entregaria ao ex-presidente as correspondências consideradas seguras e, em seguida, as encaminharia a familiares ou pessoas previamente autorizadas.
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Envio de cartas de Bolsonaro depende de autorização e protocolo
Além disso, o delegado perguntou ao ministro se Bolsonaro pode escrever cartas e encaminhá-las a parentes ou a pessoas por ele indicadas, conforme os protocolos definidos.
Vale lembrar que, atualmente, o ex-presidente do Brasil cumpre pena de 27 anos e 3 meses na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, por tentativa de golpe do estado. Anteriormente, ele cumpria pena em prisão domiciliar. Porém, ele tentou violar a tornozeleira eletrônica.
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