A revista britânica The Economist publicou um editorial nesta semana que repercutiu fortemente no cenário político brasileiro. O veículo internacional defendeu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria disputar a reeleição em 2026, alegando que o país precisa de “escolhas melhores” para o futuro.

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Críticas diretas à idade e ao risco político

Segundo a publicação, o principal motivo para Lula abrir mão da candidatura seria sua idade. Aos 80 anos, o petista enfrentaria, na visão da revista, riscos elevados para permanecer no cargo por mais quatro anos. “Apesar de todo o seu talento político, é simplesmente arriscado demais para o Brasil”, afirmou o editorial, ressaltando que carisma não protege contra um eventual declínio cognitivo.

Comparação com Joe Biden

Exemplo internacional: A The Economist comparou Lula ao ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que desistiu da disputa eleitoral antes do pleito. Para a revista, Lula poderia “consolidar seu legado” caso optasse por não concorrer novamente.

Avaliação da economia e do cenário político

Economia sob análise: Embora reconheça que o Brasil cresceu acima do esperado nos últimos anos, o veículo classificou as políticas econômicas do atual governo como “medíocres”, destacando o foco em auxílios sociais e críticas à arrecadação que, segundo a revista, afeta empresas.

Críticas ao bolsonarismo e elogios a Tarcísio

O editorial também criticou Jair Bolsonaro por apoiar Flávio Bolsonaro como pré-candidato, apontando baixa popularidade e chances reduzidas. Em contrapartida, destacou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como um nome mais competitivo e moderado.

Ao final, a revista alertou que o Brasil tem “tudo em jogo” em 2026 e que o resultado da eleição é altamente incerto, defendendo uma alternativa de centro-direita capaz de reduzir a polarização política no país.

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