
Preterido por Luiz Inácio Lula da Silva na corrida pela vaga deixada por Luís Roberto Barroso no STF, Rodrigo Pacheco voltou aos holofotes políticos nesta quinta-feira (12). O presidente convidou o senador para acompanhá-lo em um evento em Belo Horizonte, mas Pacheco optou por não comparecer.
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A decisão foi interpretada como uma sinalização de independência, justamente no momento em que o petista tenta reaproximar aliados estratégicos. Segundo interlocutores ouvidos pela coluna do Lauro Jardim, do ‘O Globo’, Pacheco preferiu permanecer em Brasília para monitorar votações importantes relacionadas a projetos de sua autoria.
Senador prioriza agenda no Congresso
Entre os textos acompanhados por Pacheco está o projeto de lei que pune devedores contumazes — medida que finalmente avançou na Câmara, sendo aprovada no fim da noite de quarta-feira. A proposta segue agora para sanção presidencial.
O mineiro também é responsável pela atualização da lei do impeachment, cuja discussão na CCJ do Senado foi adiada para 2025. De acordo com o relator, Weverton Rocha (PDT-MA), o próprio Pacheco sugeriu um tempo maior para amadurecer o debate antes da votação.
Articulações em andamento
Além das duas propostas, Pacheco participa das negociações em torno do projeto da dosimetria penal no Senado. O texto, relatado por Paulinho da Força na Câmara, foi aprovado na madrugada de quarta e já tem o apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para ser votado rapidamente na Casa Alta.
Evento seguirá sem a presença do senador
Enquanto isso, Lula cumpre agenda em Minas Gerais, onde participa da abertura da Caravana Federativa, iniciativa voltada a prestar suporte técnico e atendimento a prefeitos. O evento contará com a presença de ministros como Alexandre Silveira, Gleisi Hoffmann, Alexandre Padilha e Macaé Evaristo.
Atualização
Após a repercussão, Pacheco informou que realmente não estará presente, mas ressaltou: “É sempre uma honra receber um convite do presidente e uma alegria tê-lo em Minas”.
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