
A indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal continua movimentando os bastidores de Brasília. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Otto Alencar, afirmou que a sabatina marcada para o dia 10 corre risco de adiamento devido à demora na chegada da mensagem oficial do Planalto ao Senado. Segundo ele, “Enquanto (a mensagem) não chegar ao Senado, corre o risco de a sabatina ser adiada. Mas, por enquanto, valem as datas marcadas”.
O calendário divulgado por Davi Alcolumbre prevê leitura do documento no dia 3 e votação em plenário uma semana depois. No entanto, Messias declarou não estar preocupado: “Isso tem que ver com o Planalto”.
Articulações intensas e clima desconfortável
Nos últimos dias, Messias buscou avançar nos diálogos com diferentes senadores. Ao comentar que ainda não havia sido recebido por Alcolumbre, ressaltou que acredita em um encontro “no momento certo”: “Gosto muito do presidente Alcolumbre, estou tentando falar com ele, no momento certo ele vai me atender”.
Messias conversou com parlamentares como Eduardo Braga, Sergio Petecão, Confúcio Moura, Lucas Barreto e o próprio Otto Alencar, num movimento que ganhou força após a definição da data da sabatina. O relator da indicação será Weverton Rocha, aliado de Alcolumbre.
Alcolumbre reiterou o rito previsto: “A mensagem será lida no dia 3 dezembro. No dia 10 faremos a sabatina na CCJ e a deliberação no plenário do Senado”.
Escolha aumenta desgaste entre governo e Senado
A preferência de Alcolumbre era o nome de Rodrigo Pacheco, e o fato de não ter sido consultado elevou o mal-estar. Para amenizar o clima, Messias enviou carta ao presidente do Senado, destacando sua trajetória na Casa e afirmando que pretende dialogar individualmente com cada parlamentar.
Alcolumbre respondeu de forma institucional, afirmando que o Senado fará a análise “no momento oportuno” e garantindo respeito aos ritos constitucionais.
+ Luiza Possi faz desabafo associado a Bolsonaro e revolta fãs
O que diz a primeira pesquisa presidencial após a prisão de Bolsonaro
A nova pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira (25), movimentou o cenário político nacional ao apresentar os primeiros números coletados parcialmente depois da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. A detenção, determinada no último sábado (22) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, trouxe forte impacto ao debate sobre a sucessão presidencial de 2026. Ainda assim, os dados mostram que… LEIA MAIS!






