
Milhões de casas continuam sem luz nesta sexta (12) em São Paulo, após apagão. A situação veio após uma ventania afetar a distribuição elétrica feita pela empresa Enel.
Mas o verdadeiro motivo do apagão é a privatização do serviço. A Enel assumiu o controle da distribuidora em junho de 2018, depois de levar um leilão na B3. O governo estadual, na época sob a direção de Márcio França, não participou das negociações. A empresa adquiriu mais de 70% das ações e, desde dezembro de 2018, assumiu o nome de Enel São Paulo, como informa o UOL.
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Hoje, ela atende cerca de 7,5 milhões de imóveis em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo. A empresa também tem atuação no Rio de Janeiro e no Nordeste.
Apagão atinge São Paulo
O apagão em São Paulo aconteceu por ventos intensos causados por um ciclone extratropical. A empresa disse que ainda não há previsão para a volta da energia. Só na Grande São Paulo, mais de 940 mil imóveis seguem afetados, o que representa 20% da metrópole.
Ricardo Nunes, embora liberal e defensor das privatizações, teve que voltar atrás nesta sexta (12) em entrevista à rádio CBN e pediu ajuda do Governo. “O que a gente gostaria é que o governo federal fizesse a intervenção na Enel, começasse o processo de caducidade e iniciasse contratar, fazer a concessão com uma empresa que tenha a capacidade de atender as demandas de São Paulo”, declarou.
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O assunto privatização tem dado o que falar recentemente. Outro exemplo de privatização polêmica é da Vale do Rio Doce, após o desastre de Brumadinho, ou das rodovias com pedágio que continuam esburacadas.
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