A secretária-adjunta do PL, Denise Xavier, foi demitida do partido de Bolsonaro, acusada de fazer “macumba” e levar “terra de cemitério” para a sede da sigla.
De acordo com ela, colegas passaram a intitulá-la “macumbeira” em grupos de WhatsApp, nos quais ela diz ter as provas, e a acusam de levar um “despacho” para a sede do partido. A Federação Umbandista do Brasil (Feubra) divulgou uma nota que repudia “com firmeza” os ataques contra a mulher.
+ Flávio Bolsonaro revela a maior fake que fez o pai perder eleição
Segundo a entidade, mensagens internas expõem que integrantes do partido sugeriram a instalação de câmeras para ver se Denise estaria levando “terra de cemitério” ao edifício. “A Umbanda é religião, merece respeito e proteção”, disse a Feubra, destacando que isso fere a Constituição Federal e configura intolerância religiosa. A entidade cobrou que o partido identifique e responsabilize os envolvidos.
Secretária do partido de Bolsonaro sofreu intolerância
Em vídeo nas redes sociais, Denise expôs o que sofreu e fez um B.O. “Fui desrespeitada. Me chamaram de macumbeira, disseram que eu pareço uma assombração nas escadas e que precisariam colocar câmeras para ver se eu não estava levando despacho para dentro do partido”, declarou. De acordo com ela, os áudios comprovam tudo. “Por conta disso, eu também perdi meu emprego, perdi meu cargo”, lamentou.
+ Michelle tenta proibir vídeo que a chama de amante: ‘Crentinha’
A Feubra diz que acompanha o caso e orienta que as denúncias sejam feitas para garantir a aplicação da lei que assegura a liberdade religiosa. Vale dizer que o partido é predominantemente evangélico, com figuras como Silas Malafaia e a nova “estrela” do partido, Michelle Bolsonaro.
MICHELLE ABRE GUERRA COM FILHOS DE BOLSONARO, CONVOCA MALAFAIA E ASSUME DE VEZ HERANÇA ELEITORAL
Michelle Bolsonaro (PL) decidiu assumir de vez a herança eleitoral do marido, Jair Bolsonaro, a despeito dos filhos do político… Leia Mais
Canal no WhatsApp
Telegram
Google Notícias
