
Durante evento promovido pela XP Asset Management nesta quinta-feira, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a mexer no tabuleiro político ao defender mudanças radicais na legislação penal e, inclusive, a discussão sobre prisão perpétua no Brasil. Em um cenário de indefinição sobre quem representará a direita contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no próximo ano, ele detalhou sua visão sobre segurança, economia e relação com o Congresso.
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Endurecimento penal em foco
Tarcísio afirmou que acredita em transformações profundas no sistema penal brasileiro e reforçou que o país deve enfrentar o crime “com a dureza que o crime merece”. Assim, declarou:
“A mudança de legislação é bem-vinda. É necessária… Eu não acho, por exemplo, nenhum absurdo ter a prisão perpétua no Brasil.”
Hoje, a Constituição proíbe penas dessa natureza e limita a 40 anos o período máximo de privação de liberdade.
Bukele como referência
Ao continuar, o governador citou como exemplo o modelo de El Salvador sob comando de Nayib Bukele, responsável por reduzir de forma drástica a violência através de um regime de exceção. Segundo Tarcísio:
“Mal comparando, vamos ver o que o Bukele fez em El Salvador. O que era e o que é.”
Disputa presidencial e liderança da direita
Sobre 2026, ele previu que o nome da direita será definido no início do próximo ano e reforçou que Jair Bolsonaro — preso por decisão do STF — segue como figura central:
“A gente tem que ajudar essa grande liderança, que é o presidente Bolsonaro, que vai ter um papel relevante nessa montagem.”
Agenda econômica e relação com o Congresso
Tarcísio ainda alertou que, sem reformas, “o Brasil vai quebrar” e citou os “D’s” de Paulo Guedes como caminho. Além disso, elogiou a postura liberal do Congresso e criticou a articulação atual do governo: “Essa confusão que nós temos hoje.”
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