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Tarcísio de Freitas deve visitar Bolsonaro na cadeia, dizem aliados

Governador de São Paulo quer visitar Bolsonaro na prisão e aguarda regras para discutir as eleições de 2026

Joaquim Mamede
Joaquim Mamede
Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
Bolsonaro e Tarcísio de Freitas - Foto: Instagram
Bolsonaro e Tarcísio de Freitas – Foto: Instagram

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pretende visitar Jair Bolsonaro (PL) no regime fechado nas próximas semanas. Segundo aliados revelaram ao ‘O Globo’, ele aguarda a definição das normas de visitação após a prisão preventiva do ex-presidente, ocorrida no sábado (22), na sede da Polícia Federal, em Brasília. O encontro entre os dois já estava marcado para 10 de dezembro, autorizado dez dias antes pelo ministro Alexandre de Moraes, mas todos os agendamentos foram cancelados quando Bolsonaro foi transferido para o regime fechado.

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Visita com pauta política e humanitária

Assim que houver clareza sobre quem poderá entrar na lista de visitantes, Tarcísio pretende solicitar oficialmente sua inclusão. Conforme aliados próximos explicam, a ida teria um tom “humanitário”, como o governador já afirmou em outras ocasiões, mas também serviria para discutir cenários eleitorais. A intenção seria retomar conversas semelhantes às que aconteceriam no encontro frustrado de 10 de dezembro. Um aliado resumiu: – “Acredito que o governador iria falar com o Bolsonaro sobre eleição, sim, mas não de forma específica sobre ele concorrer a presidente”.

A visão interna é de que, caso Bolsonaro se abstivesse de tratar de uma candidatura nacional, ficaria subentendido que Tarcísio seguiria rumo à reeleição em São Paulo.

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Lideranças debatem impactos

O assunto também deve estar na mesa durante jantar em São Paulo nesta segunda-feira. Estarão presentes Cláudio Castro, Eduardo Leite, Ronaldo Caiado, Romeu Zema e lideranças como Arthur Lira e Hugo Motta. Para aliados, ainda é cedo para definições, já que a prisão é recente e o “fator filhos” pode gerar turbulências dentro da direita.

Estratégia em duas frentes

Na Assembleia Legislativa de São Paulo, parlamentares afirmam que Tarcísio seguirá com “os pés nas duas canoas”, monitorando pesquisas nacionais diariamente. Para eles, a reeleição parece um caminho menos arriscado, mas tudo dependerá também do aval de Bolsonaro.

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Joaquim Mamede
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