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Projeto que amplia faixa de isenção do IR para R$ 5 mil é aprovado pela Câmara

Proposta ainda prevê alíquota progressiva de até 10% para rendimentos acima de R$ 600 mil por ano

Fernando Melo
Fernando Melo
Colunista sobre o mundo da TV, celebridades, influencers e personalidades da mídia em geral, atuante no segmento desde 2012, com passagens por diversos sites. No Área VIP, além de colunista, é coordenador de redação.
Imposto de Renda (IR) - Foto: Globo
Imposto de Renda (IR) – Foto: Globo

Foi aprovado nesta última quarta-feira, 01 de outubro, pela Câmara dos Deputados um projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês. A votação foi unânime e contou com 493 votos a favor.

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De acordo com informações da GloboNews, o texto ainda terá que passar pelo Senado Federal e depois ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para entrar em vigor. Relatado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), o projeto foi enviado pelo governo ao Congresso Nacional em março e é uma promessa da campanha de Lula de 2022.

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O texto prevê isenção de Imposto de Renda para pessoas com renda mensal até R$ 5 mil – ou R$ 60 mil ao ano – e desconto para quem ganha até R$ 7.350 mensais. Vale lembrar que, atualmente, a tabela do Imposto de Renda funciona de forma progressiva.

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Ou seja, conforme o valor da renda aumenta, o contribuinte passa a pagar um imposto maior sobre aquela parcela de rendimentos. Pela tabela atual, quem ganha até R$ 3.036 está isento. A partir daí, a tributação começa a incidir em ‘faixas’, que chegam a 27,5% de imposto.

Custo aos cofres públicos

Em 2026, isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil vai custar R$ 25,8 bilhões aos cofres públicos. Para compensar a perda de arrecadação, Lira manteve a proposta do governo de tributar com uma alíquota progressiva de até 10% rendimentos acima de R$ 600 mil por ano.

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Segundo a GloboNews, a nova tributação recai sobre lucros e dividendos, que hoje são isentos do Imposto de Renda. Já quem tem apenas o salário como fonte de renda não será afetado, pois continua sujeito à tabela progressiva do IR, com retenção em folha de até 27,5%.

Fernando Melo
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