
O presidente do PT, Edinho Silva, usou tom de deboche ao comentar a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência. Em coletiva nesta terça-feira (9), ele não deu muita importância ao assunto.
“Num dia se lança candidato, no outro já está por aí negociando apoio. Na minha vida política de 40 anos, nunca vi isso. Então, não dá para levar a sério”, afirmou Edinho, alfinetando que Flávio estaria “errando até na forma de negociar” ao declarar publicamente que sua candidatura “tem um preço”.
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Questionado sobre a disputa de 2026, o petista deu de ombros quanto a quem será o adversário. Para ele, o desafio é evidenciar ao povo brasileiro as obras de Lula.
“Não importa muito quem vai ser o adversário, se é Flávio ou outro. O desafio maior é mostrar o que o presidente [Lula] tem feito”, disse, acrescentando que qualquer candidato da direita “precisa vir com pelo menos 30% dos votos” para ser considerado competitivo.
O alvo principal das críticas, no entanto, foi outro: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Edinho o acusou de se comportar como “herdeiro da ultradireita” e de tentar se consolidar como líder desse campo político.
“O que o Tarcísio faz questão é de ocupar o lugar de líder da ultradireita. Ele faz questão de se caracterizar como o herdeiro”, disparou o líder do PT.
Edinho não afirmou deixou claro que o vê como uma figura central no campo opositor: “Ele está disputando para ser o interlocutor, o herdeiro. Vai ser candidato? Não sei. Tem muito a acontecer até lá”, concluiu.
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